É inacreditável, mas absolutamente real a zorra total que tomou conta do sistema policial-judicial do país.
O miliciano que era objeto de busca há anos, mas que não entrou, por razões políticas indisfarçáveis, na lista nacional dos procurados é morto, em circunstâncias suspeitas.
O presidente da República, que tem também suspeitas relações com o sujeito, acusa a polícia (“do PT”, diz ele) de ter armado uma farsa e que está tomando “as providências” para que não se insiram falsas provas nos celulares apreendidos com o morto.
O filho do Presidente, senador, espalha pelas redes um vídeo mórbido do que seria o cadáver nu do miliciano para “provar” que este foi torturado.
O cadáver, porém, diz a polícia, é outro – não se sabe de quem nem onde foi filmado.
O advogado do filho presidencial, não se sabe com qual procuração, diz na Folha que “um cidadão inocente que foi brutalmente torturado e posteriormente assassinado, com a conivência de, certamente, altas autoridades”.
A todas estas, o Ministério Público – ágil e rápido quando se trata de escarafunchar a vida o primo-em-segundo-do-irmão-do-sobrinho-do-Lula – em dez dias disse…nada.
Como nada diz do estrume que jorra diariamente da boca presidencial, de tal forma que a palavra decoro perdeu sua serventia.
As instituições, afinal, não precisaram de “um cabo e um soldado” para serem dominadas.
Estão podres, para a festa e o repasto dos abutres.
TIJOLAÇO

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