Na contramão do mundo, o Napoleão de hospício avança
Bolsonaro radicaliza ainda mais sua insanidade e lança campanha "O Brasil não pode parar", na contramão de todas as políticas de combate ao coronavírus no mundo.
Como sempre, nem a ideia da campanha é original. A campanha brasileira é uma cópia da de Milão, Itália, lançada há exato um mês, 27 de fevereiro de 2020, pelo prefeito da cidade Giuseppe (Beppe) Sala, que a compartilhou em seu perfil no Facebook [reprodução acima].
"Milão, milhões de habitantes. Fazemos milagres todos os dias. Temos ritmos impensáveis todos os dias. Trazemos para casa resultados importantes todos os dias porque não temos medo todos os dias. Milão não para": esses são os escritos que aparecem no local que o prefeito de Milão Giuseppe Sala publicou em sua página no Facebook. O ponto termina citando uma série de cidades, incluindo Codogno e a redação final "A Itália não para, #Milanononsiferma".[confira no vídeo abaixo]Resultado: as pessoas foram para as ruas e Milão voltou a sua vida quase normal. Não seria totalmente normal porque as pessoas continuaram se infectando com a COVID-19, em número cada vez maior.
Até que hoje Beppe Sala veio a público reconhecer que errou em sua avaliação. Sobre os corpos de quatro mil moradores de Milão mortos pela pandemia.
Quantos morrerão no Brasil, se Bolsonaro mantiver sua campanha e o povo realmente for às ruas como se a COVID-19 fosse apenas uma "gripezinha", um "resfriadinho"?
Quanto mal ele ainda vai fazer ao país, antes de ser impedido?
Blog do Mello

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