Por Edson Sardinha
No mesmo dia em que bateu boca com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o presidente Jair Bolsonaro perdeu hoje o apoio do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), um de seus principais aliados. O rompimento foi anunciado pelo governador em entrevista coletiva nesta quarta-feira (25), em Goiânia, na qual chamou de irresponsável e desrespeitoso o pronunciamento feito ontem pelo presidente.
Caiado disse que só manterá contato com Bolsonaro por meio de comunicados oficiais, como tem feito o presidente. "Dizer que isso é um resfriadinho, uma gripezinha? Ninguém definiu melhor que Obama: na política e na vida, a ignorância não é uma virtude", disse o governador.
O líder goiano ressaltou que apoiou Bolsonaro desde a campanha eleitoral e sempre foi leal ao seu governo. Mas, agora, segundo ele, o presidente mostrou que não tem postura de governante.
"Fui aliado de primeira hora, durante todo o tempo. Mas não posso admitir que venha agora um presidente lavar as mãos e responsabilizar outras pessoas por um colapso. Não faz parte da postura de governante", afirmou. "Um estadista tem que ter a coragem de assumir as falhas. Não tem de responsabilizar as outras pessoas. Assuma a sua parcela", completou.
Médico, Caiado é um dos governadores que mais defendem o isolamento social como medida para conter o coronavírus. Ele determinou o fechamento de quase todo o comércio em Goiás. O governador foi pessoalmente às ruas para tentar impedir ato pró-Bolsonaro em meio à epidemia no último dia 15.
Bolsonaro esteve várias vezes em Goiás, inaugurando obras e lançando projetos ao lado de Caiado, que era considerado o governador mais expressivo a apoiá-lo. Sem o apoio dele, o presidente fica cada vez mais isolado.
O ex-deputado se elegeu com o apoio de 15 dos 27 governadores eleitos em 2018, mas hoje sua base se restrinja a pouquíssimos nomes, como Ratinho Junior (PSD-PR), Marcos Rocha (PSL-RO) e Antonio Denarium (PSL-RR).
O presidente tem responsabilizado governadores por uma possível quebradeira na economia como consequência do isolamento social, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para conter o coronavírus. Ele chamou de "resfriadinho" e "gripezinha" a pandemia que matou mais de 16 mil pessoas em todo o mundo.
Congresso em Foco
Ronaldo Caiado, governador de Goiás.Agência Brasil
Caiado disse que só manterá contato com Bolsonaro por meio de comunicados oficiais, como tem feito o presidente. "Dizer que isso é um resfriadinho, uma gripezinha? Ninguém definiu melhor que Obama: na política e na vida, a ignorância não é uma virtude", disse o governador.
O líder goiano ressaltou que apoiou Bolsonaro desde a campanha eleitoral e sempre foi leal ao seu governo. Mas, agora, segundo ele, o presidente mostrou que não tem postura de governante.
"Fui aliado de primeira hora, durante todo o tempo. Mas não posso admitir que venha agora um presidente lavar as mãos e responsabilizar outras pessoas por um colapso. Não faz parte da postura de governante", afirmou. "Um estadista tem que ter a coragem de assumir as falhas. Não tem de responsabilizar as outras pessoas. Assuma a sua parcela", completou.
Médico, Caiado é um dos governadores que mais defendem o isolamento social como medida para conter o coronavírus. Ele determinou o fechamento de quase todo o comércio em Goiás. O governador foi pessoalmente às ruas para tentar impedir ato pró-Bolsonaro em meio à epidemia no último dia 15.
Bolsonaro esteve várias vezes em Goiás, inaugurando obras e lançando projetos ao lado de Caiado, que era considerado o governador mais expressivo a apoiá-lo. Sem o apoio dele, o presidente fica cada vez mais isolado.
O ex-deputado se elegeu com o apoio de 15 dos 27 governadores eleitos em 2018, mas hoje sua base se restrinja a pouquíssimos nomes, como Ratinho Junior (PSD-PR), Marcos Rocha (PSL-RO) e Antonio Denarium (PSL-RR).
O presidente tem responsabilizado governadores por uma possível quebradeira na economia como consequência do isolamento social, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para conter o coronavírus. Ele chamou de "resfriadinho" e "gripezinha" a pandemia que matou mais de 16 mil pessoas em todo o mundo.
Assista à integra da coletiva de Ronaldo Caiado
Congresso em Foco

Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;