Mais uma derrota da extrema direita nas redes sociais. Esses grupos já não têm a mesma intensidade no mundo virtual

O presidente Bolsonaro e o cvice Mourão - Foto: Orlando Brito

31 de março é dia pesado na história do Brasil. Desde a redemocratização, a data é momento em que partidos políticos, movimentos sociais e militares defensores do regime expressam posições contrárias e favoráveis à ditadura que teve início em 1964. Apoiadores republicaram o tweet do Vice-Presidente Hamilton Mourão, saudando o que chamou de “intervenção na política nacional”.



A hashtag impulsionada pelo General (#31deMarçoPertenceàHistória) não teve, todavia, força suficiente para acompanhar a difusão da #DitaduraNuncaMais. Como podemos ver na rede formada pelas tags, as menções de protesto ao regime militar predominaram. Considerando as menções no momento da coleta, as hashtags contrárias à ditadura somaram mais de 60% das interações, enquanto as favoráveis ocuparam pouco mais de 8% da rede.

Mais uma derrota da extrema direita nas redes sociais. Como em outras análises e pesquisas que têm sido divulgadas nas últimas semanas, esses grupos já não têm a mesma intensidade no mundo virtual. Podemos notar isso tanto nos momentos em que bolsonaristas defendem pautas radicais quanto nos momentos em que é necessário defender o Presidente Jair Bolsonaro.

Metodologia

Coletei 21.523 menções de 11.855 perfis do Twitter, entre 11 e 16 horas de 31 de março de 2020.






Os Divergentes

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