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O pastor prefere colocar em risco seus fiéis


O pastor Silas Malafaia sugeriu a governantes que combatam a transmissão do coronavírus desinfectando passageiros no ponto final de suas viagens em transporte público.

A ideia é estúpida, já que a transmissão feita durante viagens — por contato físico, espirros e proximidade continuada — não seria desfeita.

Malafaia usou o argumento para justificar o não fechamento de suas igrejas.

Ele afirmou que vai enfrentar na Justiça qualquer decisão de autoridades que afetem os templos que comanda.

O fato de que a transmissão pode acontecer em transporte público não diminui o risco de que aconteça também durante cultos, quando as pessoas se sentam próximas umas às outras, compartilham assentos e se tocam.

Por causa do tempo de duração dos cultos, o risco de contaminação é maior do que nos contatos eventuais do ônibus e metrô.

Na Coreia do Sul, o líder do grupo cristão Igreja de Jesus de Shincheonji corre o risco de responder por homicídio culposo.

Os fiéis sul coreanos

Lee Man-hee, o líder do grupo, de 88 anos, pediu desculpas públicas depois que integrantes da igreja foram identificados como responsáveis por introduzir o coronavírus na Coreia do Sul.

Hoje a Coreia do Sul tem 8.413 casos de coronavírus, com 84 mortos.

O governo municipal de Seul, a capital, pediu a promotores que investiguem os dirigentes da organização, que se negaram a fornecer a lista completa de integrantes da igreja.

O governo pediu a lista quando tentava identificar as pessoas que tinham tido contato com os primeiros contaminados por coronavírus no país, a fim de testá-los.

A igreja se diz perseguida por autoridades.

Em um vídeo publicado no You Tube, Malafaia disse que a tensão por causa da pandemia causa ansiedade e reduz a imunidade do organismo — outra estupidez do ponto-de-vista científico.

Para o pastor, participar dos cultos teria efeito curativo.

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