Por Congresso Em Foco
O presidente Jair Bolsonaro afirmou para um grupo de apoiadores, em Miami, que as manifestações previstas para o dia 15 de março podem perder força caso o Congresso desista da proposta de manter o controle sobre R$ 15 bilhões do Orçamento. Segundo ele, as manifestações podem deixar de acontecer ou pelo menos perder força.
"Acredito ainda que, se até o dia 15, os presidentes da Câmara e do Senado anunciarem algo no tocante a dizer que não aceitam isso e se a proposta chamada PLN4 tiver dúvida no tocante a ficar com eles, para que venham destinar os recursos para onde eles acharem melhor, e não o Executivo, acredito que eles possam botar até um ponto final na manifestação", disse Bolsonaro a Agência Reuters.
Pela negociação, o Congresso passa a ter o controle sobre R$ 15 bilhões no orçamento, metade dos R$ 30 bilhões que foram passados dos ministérios para as emendas do relator. Caso os vetos do presidente fossem derrubados, o Congresso controlaria os R$ 30 bilhões, com o relator determinando como o valor seria aplicado.
O acordo com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, e a equipe econômica do governo teve o aval do próprio presidente, de acordo com parlamentares. Na quarta-feira (4), durante a votação, o Congresso manteve os vetos e cumpriu a sua parte do acordo.
Em uma escala em Boa Vista, quando seguia pra Miami, o presidente chamou mais uma vez seus apoiadores para a manifestação do dia 15, dessa vez, afirmou que a manifestação não seria contra o Congresso ou contra o Judiciário, mas sim "a favor do Brasil" e contra o uso do Congresso dos recursos do Orçamento.
Na terça-feira de Carnaval o presidente compartilhou pelo seu Whatsapp mensagens convocando a população contra o Congresso e contra o STF. Na semana anterior, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, foi pego em uma gravação acusando o Congresso de chantagear o governo. O clima entre o Legislativo e o Executivo estremeceu.
Manifestação a favor do governo Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios em maio de 2019Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro afirmou para um grupo de apoiadores, em Miami, que as manifestações previstas para o dia 15 de março podem perder força caso o Congresso desista da proposta de manter o controle sobre R$ 15 bilhões do Orçamento. Segundo ele, as manifestações podem deixar de acontecer ou pelo menos perder força.
"Acredito ainda que, se até o dia 15, os presidentes da Câmara e do Senado anunciarem algo no tocante a dizer que não aceitam isso e se a proposta chamada PLN4 tiver dúvida no tocante a ficar com eles, para que venham destinar os recursos para onde eles acharem melhor, e não o Executivo, acredito que eles possam botar até um ponto final na manifestação", disse Bolsonaro a Agência Reuters.
Pela negociação, o Congresso passa a ter o controle sobre R$ 15 bilhões no orçamento, metade dos R$ 30 bilhões que foram passados dos ministérios para as emendas do relator. Caso os vetos do presidente fossem derrubados, o Congresso controlaria os R$ 30 bilhões, com o relator determinando como o valor seria aplicado.
O acordo com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, e a equipe econômica do governo teve o aval do próprio presidente, de acordo com parlamentares. Na quarta-feira (4), durante a votação, o Congresso manteve os vetos e cumpriu a sua parte do acordo.
Em uma escala em Boa Vista, quando seguia pra Miami, o presidente chamou mais uma vez seus apoiadores para a manifestação do dia 15, dessa vez, afirmou que a manifestação não seria contra o Congresso ou contra o Judiciário, mas sim "a favor do Brasil" e contra o uso do Congresso dos recursos do Orçamento.
Na terça-feira de Carnaval o presidente compartilhou pelo seu Whatsapp mensagens convocando a população contra o Congresso e contra o STF. Na semana anterior, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, foi pego em uma gravação acusando o Congresso de chantagear o governo. O clima entre o Legislativo e o Executivo estremeceu.

Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;