Ministro francês declara que é muito possível que o governo passe a nacionalizar empresas para combater a crise.

Estado intervem em toda Europa para salvar empresas falidas.

Com o estourar da crise envolvendo o coronavírus da qual tornou a Europa, o continente mais rico do mundo e que contem a maior dos países imperialistas, no epicentro da pandemia mundial, todos os países, inclusive os mais ricos do mundo, entraram em total colapso.

A crise econômica já era profunda, muitos países imperialistas atravessam enormes dificuldades e grande ebulição social contra seus governos. No entanto, agora com a epidemia de coronavírus atingindo em cheio o continente, a economia antes extremamente fragilizada veio às ruínas.

Na Itália a crise é geral, na Alemanha governo que sempre foi conhecido por sua política de extrema austeridade fiscal agora anuncia que liberará todo dinheiro necessário para socorrer os capitalistas, já o governo Frances acompanha em certa medida o italiano, e começa a anunciar nacionalizações por todo país.

De acordo com o ministro das Finanças, Bruno Le Maire, em entrevista nesta terça-feira, afirmou que o governo francês está disposto a recorrer a nacionalizações como forma de “proteger” as empresas ameaçadas pela crise.

A forma como dita pelo ministro evidência o grau da crise: “Não hesitarei em utilizar todos os meios a meu alcance para proteges as grandes empresas francesas”.

O ministro informa que capitalizações ou compra de participações serão utilizadas, mas não descarta que o governo será obrigado a nacionalizar as empresas.

Tais medidas de nacionalização estão sendo tomadas também na Itália, que já anunciou a nacionalização da sua companhia aérea Alitalia, assim como na Espanha que começou a nacionalizar hospitais privados para combater a epidemia.

Toda esta tendência a nacionalização e controle total do Estado sobre as empresas deixa claro que os capitalistas não conseguem resolver problema algum em relação tanto a crise econômica quanto a epidemia, obrigando os próprios governos burgueses a adotar medidas radicais para contornar a crise.


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