E os generais?
Ah, os generais brasileiros.
Há exceções, mas a regra é que eles são cúmplices de todo este processo, desde quando decidiram intervir no impeachment em 2016, depois ao pressionar a justiça nas eleições de 2018, e a partir de 2019, quando se apinharam junto de milhares outros militares nos cargos de comissão desse (des)governo genocida.
Temos duas semanas de guerra e ninguém tem notícia de que estejam planejando ou executando ações significativas, que poderiam estar curso usando a estrutura e militar e suas centenas de milhares de homens.
Engraçado eles são unhas e carne (sala e cozinha) do governo e, na última entrevista junto do Bolsonaro, eles usaram as palavras para dizer que estão à disposição.
Ora, ora, quer dizer que estão à disposição?
Disposição durante a guerra que vivemos contra um inimigo invisível e um verme empossado?
Será que estão à espera de mortes em profusão, para como na Itália, emprestar os caminhões para transportes dos caixões?
Nessa guerra os profissionais de saúde estão no front, e os militares estão no poder civil e/ou em quarentena. Inadmissível.
Menos mal, porque a nação deixou de esperar por eles. Governadores, prefeitos, o Congresso e até partes da Justiça fazem algo começaram a planejar e realizar ações de auxílio e proteção sanitária e de combate à pandemia de nossa população.
Se também não aproveitarmos este momento para enxergarmos onde estamos e como estão se portando os agentes, nunca estaremos preparados para a vida cotidiana e muito menos para estas emergências.

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