O objetivo, apurar ataques contra ministros do STF e familiares.
Corre em segredo de Justiça.
O inquérito deverá ser concluído em maio e em seguida encaminhado ao Ministério Público Federal.
“O custo dos ataques virtuais pode chegar a R$ 5 milhões por mês. As apurações indicam que esses empresários bancam despesas com robôs – programas de computador que podem ser usados para fazer postagens automáticas nas redes – e produção de material destinado a insultar e constranger opositores de Bolsonaro nas mídias digitais”, informou o Estadão ao tratar do inquérito.
“O inquérito não identificou apenas fake news, mas também evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal por parte de alguns empresários bolsonaristas”, disse o diário conservador paulistano.
Paralelamente, a CPI das Fake News trabalha para mapear o chamado “gabinete do ódio” de Jair Bolsonaro, a partir de denúncias de ex-aliados, como Alexandre Frota e Joice Hasselmann, que se tornaram alvos das milícias digitais.
Alvos tradicionais do gabinete são os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.
Um dos objetivos é convocar Carlos Bolsonaro, o filho presidencial que depois de muita atividade nas redes anda “desaparecido”.
Com as milícias, Bolsonaro exerceria pressão sobre o STF e o Congresso com o objetivo de impedir medidas que possam investigar ou constranger o governo.
A CPI ganhou impulso com a dança de cadeiras do PSL, que tirou dela os titulares bolsonaristas Carlos Jordy (RJ) e Caroline de Toni (SC), além dos suplentes Filipe Barros (PR) e Carla Zambelli (SP).
Existe uma tentativa de prorrogar a CPI, que deveria acabar no dia 13 de abril, por mais 180 dias.
Oficialmente, os empresários do Movimento Brasil 200 negam envolvimento com o impulsionamento de conteúdo que sirva ao presidente da República.
O presidente do Movimento, organizado por empresários como Luciano Hang (Havan) e Flávio Rocha (Riachuelo), no entanto, já escreveu artigo para a Folha de S. Paulo defendendo a CPI da Lava Toga, cujo principal objetivo era colocar o STF na defensiva.

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