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Índio yanomami acompanha agente do Ibama em operação contra a mineração ilegal no setor de Roraima da Amazônia © REUTERS / Bruno Kelly / File Photo

O governo brasileiro está usando o surto da COVID-19 como uma distração para aprovar leis que oferecem anistia em terras invadidas e desmatadas e reduzir a proteção oferecida aos povos indígenas, declararam ativistas climáticos nesta quarta-feira (29).

De acordo com o projeto de denúncia da ONG Greenpeace, o Unearthed, os legisladores brasileiros devem votar novas medidas propostas pelo governo de Jair Bolsonaro que oferecerão uma anistia ao desmatamento anterior e a atual ocupação de terras florestais que foram invadidas antes de 2018.

Além disso, existem planos para remover determinadas áreas de sua designação no registro de terras como indígenas. O projeto de denúncia da ONG declarou que isso poderia levar a novas apreensões de terras habitadas por povos indígenas.

Os últimos desenvolvimentos ocorrem no contexto do aumento do desmatamento no Brasil. O projeto citou a agência de pesquisa espacial do país, o INPE, que afirmou que o desmatamento em março aumentou 30% em relação ao ano anterior.

A organização não governamental Imazon estima que as novas leis possam levar à destruição adicional de mais de 10 mil quilômetros quadrados das florestas do Brasil até 2027, declarou o Unearthed.

Bolsonaro foi criticado por ativistas e defensores ambientais por ignorar a questão de proteger o meio ambiente do país, especialmente a Floresta Amazônica.


Sputnik Brasil

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