Dr. Carlos Estorari, médico tocantinense que morreu da covid-19 em Parauapebas.
Reprodução
O Sindicato dos Médicos do Pará lamenta profundamente o falecimento do médico Carlos Augusto Estorari, que atuava no Pronto Socorro e no Hospital Geral de Parauapebas. Servidor público do município desde 2007, dr. Carlos tinha obesidade como comorbidade e apresentou os sintomas. Nota do Sindicato dos Médicos no twitter.
O número de casos da covid-19 no Pará, entre 11 de fevereiro e 16 de abril, ainda não era suficientemente grande para extrapolar e estabelecer com firmeza uma tendência de longo prazo.
Porém, há duas informações muito preocupantes, de acordo com os números da própria Secretaria da Saúde paraense: dos 26 óbitos ocorridos naquele período no Estado, 42% eram de profissionais de Saúde.
Isso vai ao encontro da denúncia feita aqui mesmo no Viomundo pelo sindicalista José Marcos de Lima Araújo, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Ele descreveu uma situação caótica, em que os trabalhadores estavam atuando sem o equipamento básico de proteção.
Vale a ver ver a entrevista de José Marcos.
Outro dado que acende um sinal de alerta: das 26 mortes registradas até o 16 de abril, 70% eram de pessoas de menos de 60 anos.
Mais uma vez, é importante lembrar que é um número relativamente pequeno de casos para extrapolar.
No entanto, mantida esta tendência, podemos dizer que o perfil da pandemia no Pará vai ao encontro do alerta feito pela pneumologista Margarete Dalcomo, da Escola Nacional de Saúde Pública, segundo a qual o Brasil pode “rejuvenescer” a pandemia.
Leiam a entrevista que ela deu ao diário conservador Estadão, logo abaixo.




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