Grupo de voluntários desenvolveu protótipo que deve custar cerca de R$ 1 mil, valor bem mais baixo do que os ventiladores comuns.

Foto: Faculdade de Medicina de Jundiaí

Por Gabriella Sales
Um grupo de voluntários em Jundiaí, no interior de São Paulo, desenvolveu o protótipo de um ventilador mecânico de baixo custo, que pode ser usado no tratamento de pacientes com Covid-19. O Moses Ventilator aguarda autorização para que sejam iniciados os testes clínicos em humanos.

O projeto é uma parceria entre a startup do inventor Milton Macedo e da CEO Catia Vinci com instituições como o Sesi, Faculdade de Medicina de Jundiaí e a Incubadora de Empresas de Jundiaí.

Com a autorização dos comitês de ética, o protótipo deve ser testado para uso em pacientes no Hospital São Vicente de Paulo, na cidade. O aparelho tem funcionamento diferente dos ventiladores comuns, mas, segundo os pesquisadores, realiza o trabalho essencial e deve auxiliar na respiração do paciente, inclusive dos que sofrem de Síndrome Respiratória Aguda Grave, a SRAG, após infecção pelo coronavírus.

Segundo Eduardo Leme, pneumologista da Faculdade de Medicina de Jundiaí, “esse projeto é de um brilhantismo enorme. Ele poderá ser utilizado para pacientes com Covid-19 e outras doenças respiratórias; se adapta ao paciente, seja criança ou adulto”.

O preço do aparelho é estimado em torno de R$ 1 mil, o que representa um custo muito mais baixo do que o dos ventiladores comuns utilizados nos hospitais. Em geral, o preço gira em torno de R$ 20 mil a R$ 80 mil.

Caso os testes clínicos tenham bons resultados, é preciso buscar uma empresa interessada em investir na comercialização do produto. “Nós somos todos voluntários, mas entendemos que as empresas vão testar a lucratividade do projeto”, afirma o empresário Milton Macedo.


Com informações de Tribuna de Jundiaí

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