O presidente Bolsonaro protagonizou um novo show de horror na saída do Palácio Alvorada na manhã desta terça-feira (5).
Ele estava segurando a manchete da Folha de São Paulo que diz: “Novo diretor da PF assume e acata pedido de Bolsonaro”
A manchete se refere à troca do superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro. Essa foi a primeira ação do novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Souza após ser empossado ontem.
O jornalista Flávio Costa compartilhou o vídeo pelo Twitter e comentou: “Hoje pela manhã @jairbolsonaro chamou mais uma vez a @folha de canalha e por duas vezes mandou os jornalistas que tentavam entrevistá-lo calarem a boca.”
Novo diretor da Polícia Federal troca superintendente do Rio de Janeiro
O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Souza, já chegou mostrando serviço e trocando o chefe da superintendência da PF no Rio de Janeiro,
Carlos Henrique Oliveira, que ocupava o cargo, foi convidado para ser o diretor-executivo, número dois na hierarquia do órgão. A decisão atende aos desejos da família Bolsonaro sem desprestigiar Oliveira.
O ex-juiz Sérgio Moro afirmou que Bolsonaro queria trocar os superintendentes no Rio e em Pernambuco para que pudesse interferir politicamente nas investigações.
A própria posse de Rolando Souza foi feita às pressas para que não houvesse chance de ele ser derrubado antes de “sentar na cadeira”. O termo de posse de Rolando foi assinado poucos minutos depois da edição extra do Diário Oficial com a nomeação.
Com informações da Folha de São Paulo.
“Bolsonaro apequena a PF e transforma-a em ‘braço político'”; diz Boulos
O presidente Bolsonaro nomeou Rolando Alexandre de Souza para exercer o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal nesta segunda-feira (4) mas a nomeação não pegou muito bem.
Rolando era secretário de Planejamento e Gestão da Abin, ou seja, era assessor de Alexandre Ramagem na Agência Brasileira de Inteligência.
Nada que desabone o currículo dele, mas a escolha não deixa dúvidas sobre as reais intensões do presidente Bolsonaro.
Guilherme Boulos escreveu: Bolsonaro nomeou Rolando Alexandre, assessor de Ramagem na Abin, para dirigir a PF. Ou seja, em vez do amigo do Carluxo, o sub do amigo do Carluxo. Apequena a Polícia Federal e mantém a linha de usá-la como braço político.
Ou seja, já que não pode ter Ramagem para interferir na Polícia Federal, Bolsonaro resolveu por um preposto do chefe da Abin.
Blog do Esmael

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