Dentre os vazamentos, consta uma cobrança de R$ 56 mil no nome do presidente, relativa à compra de 12 mil litros de gasolina

Por Redação RBA
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Nos últimos dias, Anonymous iniciou ação mundial em apoio à revolta antirracista nos EUA Reprodução

São Paulo – O perfil do grupo hacktivista Anonymous BR publicou nesta segunda-feira (1º) dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro e dos filhos Flávio (senador pelo Republicanos-RJ) e Carlos Bolsonaro (vereador pela capital fluminense). Também tiveram seus dados pessoais vazados o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e sua mulher; a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), além do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan.

Entre as informações publicadas, consta uma fatura de um posto de combustíveis no valor de R$ 56.160 no nome do presidente, relativa à compra de 12 mil litros de gasolina comum.


Cerca de uma hora depois do vazamento, a página @AnonymouBrasil saiu do ar. As informações publicadas incluem números dos celulares, endereços de e-mail, endereços físicos, bens declarados, participação em empresas, pontuação do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e dívidas.

Carlos Bolsonaro confirmou o vazamento, classificando-o como “uma clara tentativa de intimidação”. Douglas Garcia reconheceu a publicação, “de forma criminosa”, dos seus dados pessoais, e registrou boletim de ocorrência sobre o vazamento.
Ação global

A ação parece fazer parte de uma mobilização internacional do grupo Anonymous, que voltou a atuar em apoio à revolta popular que tomou conta dos Estados Unidos após o assassinato de George Floyd, homem negro de 46 anos, por um policial branco, na cidade de Minneapolis, em 25 de maio.

Também pelo Twitter, a organização ameaçou expor “muitos crimes” cometidos por policiais em todo o mundo. Também acusaram o presidente Donald Trump de participar de uma rede de tráfico de crianças. “Talvez a polícia devesse parar de atirar em manifestantes e prender criminosos”, dizem no vídeo postado pelo grupo.
Trollagem

Com os dados vazados, Jair e Carlos Bolsonaro tiveram seus nomes registrados em pedidos de filiados ao PT. Segundo a página do partido, os pedidos de filiação foram negados.

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