Hackers suspeitos de vazar dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de militares do Rio de Janeiro foram alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira (26), nos estados do Rio Grande do Sul e Ceará.

A operação Capture The Flag, segundo a PF, teve como objetivo combater organização criminosa hacker, especializada na invasão de sistemas informatizados de órgãos públicos. Os alvos teriam acessado indevidamente dados privados de servidores e autoridades públicas.

A PF informou que o grupo teve acesso a dados do presidente da República, Jair Bolsonaro, como acesso a exames dele, dados bancários da família, e informações pessoais de militares do Rio de Janeiro, como, por exemplo dados onde moram.

Segundo as investigações da PF, integrantes do grupo investigado obtiveram e expuseram de forma ilícita dados pessoais de mais de 200 mil servidores e autoridades públicas, com o objetivo de intimidar e constranger tanto as instituições quanto as vítimas que tiveram seus dados e intimidade expostos.

A organização teria invadido sistemas de universidades federais, prefeituras e câmaras de vereadores municipais nos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul, de um governo estadual e diversos outros órgãos públicos. Somente no Rio Grande do Sul, foram mais de 90 instituições invadidas pelos hackers.

A PF afirma ainda que há indícios da prática de outros crimes cibernéticos por parte da organização criminosa, como compras fraudulentas pela internet e fraudes bancárias.A investigação se concentra na apuração dos crimes de invasão de dispositivo informático, corrupção de menores, estelionato e organização criminosa.

O nome da Operação – Capture The Flag – foi inspirado nas competições na área de pentest (testes de invasão) onde os participantes precisam encontrar vulnerabilidades em sistemas e redes de comunicação. As vulnerabilidades são as “bandeiras” que os participantes precisam capturar.

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