Primeira ação do coletivo acontece neste domingo, às 14h, com tuitaço da hashtag #MulheresDerrubamBolsonaro
Neste domingo, 14, será lançada uma campanha que pede o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A primeira ação acontece pelo Twitter, a partir das 14h, por meio da hashtag #MulheresDerrubamBolsonaro. Às 14h30, acontecerá uma live no canal do grupo no Youtube e na página no Facebook.
Da iniciativa fazem parte centenas de mulheres do país inteiro e que vivem no exterior, representando, com seus coletivos, movimentos e organizações, 15 áreas da sociedade civil.
A desastrosa política de Bolsonaro – que mata diariamente mil brasileiros por Covid-19, amplifica a necropolítica e o genocídio de jovens negros, aumenta a desigualdade e o empobrecimento, retira direitos, quer armar a população, espalha mentiras e ódio, faz apologia à ditadura, ao racismo e ao fascismo – mobilizou o Levante das Mulheres a produzir um manifesto para pressionar as instituições da República.
“Existem na Câmara dos Deputados inúmeros pedidos de Impeachment; no TSE, diversas ações pela cassação da chapa Bolsonaro/Mourão por fraude eleitoral. O STF precisa responsabilizar o presidente, que segue descumprindo a Constituição, atentando contra a liberdade e produzindo a morte de brasileiros e brasileiras.”, diz o manifesto.
A jornalista Patrícia Zaidan, uma das impulsionadoras do levante, ressalta que o mundo político é machista, o Congresso, o Supremo, o TSE são instituições pautadas por uma lógica masculina, elitista, sexista e branca. “As mulheres só têm voz quando se juntam e fazem barulho e pressão”, diz. “Foi assim contra a violência doméstica, no ‘Quem Ama não Mata’, pela volta da democracia, no ‘Diretas Já’, pelo fim do feminicídio, com o grito ‘Nenhuma a menos’, nas Marchas das Margaridas, na Marcha das Mulheres Negras, no ‘Fora Cunha’, ‘Fora Temer’, e, nas últimas eleições, com o “Ele não!’”, lembra.
“Agora, as brasileiras se juntam para dizer: ‘Ele cai’.” Ludimilla Teixeira, idealizadora do Mulheres Unidas Contra Bolsonaro (MUCB), que criou o #EleNão, fala sobre a importância da continuidade da articulação neste momento: “Depois de acender o fósforo com a criação do MUCB, a chama da indignação coletiva feminina cresceu, ganhou força criando o #EleNão e agora somou-se a muitos outros coletivos de mulheres para explodir todas as formas de opressão derrubando Bolsonaro!”.
O tuitaço #MulheresDerrubamBolsonaro” acontece neste domingo de 14 de junho, a partir das 14 horas.
Da iniciativa fazem parte centenas de mulheres do país inteiro e que vivem no exterior, representando, com seus coletivos, movimentos e organizações, 15 áreas da sociedade civil.
A desastrosa política de Bolsonaro – que mata diariamente mil brasileiros por Covid-19, amplifica a necropolítica e o genocídio de jovens negros, aumenta a desigualdade e o empobrecimento, retira direitos, quer armar a população, espalha mentiras e ódio, faz apologia à ditadura, ao racismo e ao fascismo – mobilizou o Levante das Mulheres a produzir um manifesto para pressionar as instituições da República.
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| Mulheres contra Bolsonaro usam as redes sociais para lançar campanha de impeachment – divulgação |
Por que impeachment ?
“Existem na Câmara dos Deputados inúmeros pedidos de Impeachment; no TSE, diversas ações pela cassação da chapa Bolsonaro/Mourão por fraude eleitoral. O STF precisa responsabilizar o presidente, que segue descumprindo a Constituição, atentando contra a liberdade e produzindo a morte de brasileiros e brasileiras.”, diz o manifesto.
A jornalista Patrícia Zaidan, uma das impulsionadoras do levante, ressalta que o mundo político é machista, o Congresso, o Supremo, o TSE são instituições pautadas por uma lógica masculina, elitista, sexista e branca. “As mulheres só têm voz quando se juntam e fazem barulho e pressão”, diz. “Foi assim contra a violência doméstica, no ‘Quem Ama não Mata’, pela volta da democracia, no ‘Diretas Já’, pelo fim do feminicídio, com o grito ‘Nenhuma a menos’, nas Marchas das Margaridas, na Marcha das Mulheres Negras, no ‘Fora Cunha’, ‘Fora Temer’, e, nas últimas eleições, com o “Ele não!’”, lembra.
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| Protestos de mulheres contra Jair Bolsonaro durante as eleições presidenciais de 2018 – Foto: Lucas Pena |
“Agora, as brasileiras se juntam para dizer: ‘Ele cai’.” Ludimilla Teixeira, idealizadora do Mulheres Unidas Contra Bolsonaro (MUCB), que criou o #EleNão, fala sobre a importância da continuidade da articulação neste momento: “Depois de acender o fósforo com a criação do MUCB, a chama da indignação coletiva feminina cresceu, ganhou força criando o #EleNão e agora somou-se a muitos outros coletivos de mulheres para explodir todas as formas de opressão derrubando Bolsonaro!”.


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