Com as fronteiras fechadas para os brasileiros, conforme anunciado pelo próprio presidente Donald Trump, Weintraub só poderia ter entrado nos EUA usando passaporte diplomático, o que necessita da autorização da Casa Civil

 (Foto: Reprodução)
Bolsonaro e Weintraub (Foto: Reprodução)

247 - Respondendo a investigações no Brasil por racismo e no inquérito que apura ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Abraham Weintraub anunciou a sua saída do governo na última quinta-feira (18).

Apesar disso, a exoneração não foi publicada oficialmente no Diário Oficial da União e o próprio Ministério da Educação confirmou que o ex-ministro está nos Estados Unidos, acrescentando que ele foi de avião comercial em classe econômica.


Com as fronteiras fechadas para os brasileiros, conforme anunciado pelo próprio presidente Donald Trump, Weintraub só poderia ter entrado nos EUA usando passaporte diplomático, o que necessita da autorização da Casa Civil, como enfatiza o jornalista Ricardo Abreu, da GloboNews.

O fato explica a não publicação de sua exoneração do cargo no Diário Oficial.

Nesta sexta-feira (19), deputados Rogério Correia (PT-MG), Padre João (PT-MG), João Daniel (PT-SE), Alencar Santana (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS) pediram a retenção do passaporte de Abraham Weintraub. No pedido, endereçado ao ministro do STF Alexandre de Moraes, os parlamentares argumentam que a saída de Weintraub do país poderá dificultar o andamento das investigações.

"Ele pode muito bem, a pretexto do serviço que prestar, fugir do Brasil com os crimes que ele está cometendo. A prisão dele é uma possibilidade real, depois que ele disse que iria prender ministros do Supremo e chamou os ministros duas vezes de vagabundos", disse o deputado Rogério Correia, em entrevista à Radio Itatiaia nesta sexta (19). 

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