Aos montes...


(Marcos Corrêa/PR)
(Marcos Corrêa/PR)

A indicação da filha de Braga Netto, ministro da Casa Civil, para uma vaga na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) - que só não se concretizou por causa da reação popular - não seria um caso isolado no governo de Jair Bolsonaro.

Como aponta reportagem do Globo desta sexta-feira 24/VII, persiste em seu mandato a velha prática de nomear parentes de deputados, senadores e outros aliados em cargos do governo federal.

Apenas na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde, o governo Bolsonaro nomeou a esposa do líder do PL, Wellington Roberto (PB), Deborah Roberto, e uma tia do deputado Gustinho Ribeiro (SD-SE), Maria Luiz Felix. Na superintendência do órgão na Paraíba, foi mantida a mãe do líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Virgínia Velloso Borges.

Além disso, o filho do senador Elmano Férrer (PODE-PI), Leonardo Férrer, virou ouvidor na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

E tem mais: o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), vice-líder do governo no Senado Federal, tem o filho, Sérgio Fernandes Ferreira, empregado em uma diretoria no Ministério do Turismo.

Vale destacar, ainda, que o deputado Julio Cesar (PSD-PI) conseguiu nomear sua irmã, Jacqueline Carvalho Maia, na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ela é assessora da presidência da companhia, ligada ao Ministério da Agricultura.

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