O colunista Jeferson Miola afirma que Bolsonaro é a própria encarnação da mentira e do blefe. Ele diz: "Bolsonaro é fake news em estado puro; ele é, ao mesmo tempo, uma empulhação e uma aberração. A mentira, o engodo, o ardil formam o arsenal da guerra suja que ele e seu clã criminoso promovem desde o esgoto que habitam"

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A falsidade, a mentira, o embuste são a essência do Bolsonaro. Não há, em Bolsonaro, a menor nesga de honestidade, sinceridade ou verdade. Tudo nele é falso.

Bolsonaro é fake news em estado puro; ele é, ao mesmo tempo, uma empulhação e uma aberração. A mentira, o engodo, o ardil formam o arsenal da guerra suja que ele e seu clã criminoso promovem desde o esgoto que habitam.

No governo militar, então, que tem a notória “mania” de negar atrocidades e esconder mortos e desaparecidos [os da ditadura anterior e os do atual regime], Bolsonaro nada de braçada.

Em abril, na iminência de ser processado por crime contra a saúde pública, ele finalmente apresentou, depois de muito relutar, os supostos laudos dos testes para COVID-19.

Bolsonaro resistiu o quanto pôde, até se ver obrigado a entregar algum laudo negativo, mesmo que falso. E ficou por isso mesmo. Não foi feito exame de DNA e tampouco contraprova para conferir se o material colhido para a amostra pertencia, de fato, ao genocida pestilento.

Chama atenção que Bolsonaro entregou com incrível facilidade o vídeo daquela assembléia da sociedade do crime de 22 de abril no Palácio do Planalto – que a historiografia militar oficial eufemisticamente classifica como “reunião ministerial” –, mas relutou o quanto pôde para entregar algum laudo, mesmo que em nome de terceiras pessoas e mesmo que falso-negativo.


Na época, se mostrasse laudos reais com resultado positivo para infecção por coronavírus, Bolsonaro ficaria irremediavelmente encrencado. Daí a compulsão dele em esconder.

Bolsonaro era escatológico para exibir uma cicatriz na barriga da operação feita no Albert Einstein, que ele dizia ser de outra história mal contada, a da “facada”. Mas, ao mesmo tempo, ele reivindicava “direito à privacidade” para esconder laudos e não comprovar que não estava empestado biologicamente, mesmo que seja um verme mentalmente empestado.

Quem garante, portanto, que aqueles exames realizados no Hospital das Forças Armadas [e não em algum hospital civil sujeito ao escrutínio do SUS] e registrados em nome de outras pessoas que não do próprio Bolsonaro, não eram falso-negativos?


Só Bolsonaro e os militares têm esta resposta. Este é um daqueles segredos que ele carrega para sempre, ao estilo do segredo guardado por ele com o dublê de tuiteiro e golpista general Villas Bôas.

Agora, quando Bolsonaro espontaneamente decide apresentar, ao vivo na TV, um laudo no seu próprio nome, quem garante que o resultado não é um falso-positivo?

Será mais um golpe diversionista para distrair o público do depoimento do filho “Zero1” “Flávio Kopenhagen Queiroz da Nóbrega” ao MP/RJ para se explicar sobre o esquema de lavagem de dinheiro, corrupção e peculato da organização criminosa do clã Bolsonaro?

Como diz o ditado, não é porque sou paranóico que vão deixar de me perseguir. Por isso mesmo, e em se tratando de um genocida sociopata como Bolsonaro, se pode cogitar a hipótese de que o laudo apresentado por ele pode ser falso-positivo para [1] acobertar a falsificação de laudos anteriores, e [2] para ele fazer campanha midiática com objetivo de desovar as toneladas de dólares em cloroquina que o patrão Trump atulhou no Exército Brasileiro.

A única coisa certa, nisso tudo, é que Bolsonaro é falso sempre: ou é falso-negativo, ou é falso-positivo. Mas ele é sempre falso. A Bolsonaro, se de fato estiver com COVID-19, o sincero desejo de que tenha o mesmo destino, e o antes possível, que seu ídolo e herói Carlos Alberto Brilhante Ustra.




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