Há mais de um mês, a Comissão Externa da Câmara que acompanha as ações sobre o coronavírus enviou ofício ao Laboratório do Exército sobre a produção da cloroquina, que foi ignorado. Parlamentares querem explicações do general Fernando Azevedo e Silva

Foto: Marcos Corrêa/PR
Jair Bolsonaro e Fernando Azevedo, Ministro de Estado da Defesa - Foto: Marcos Corrêa/PR

Por Plinio Teodoro
Os deputados petistas Rogério Correia (MG), Alexandre Padilha (SP) e Jorge Solla (BA) entraram com requerimento nesta quarta-feira (15) para convocar o Ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, para prestar esclarecimentos sobre a produção da cloroquina nos laboratórios das Forças Armadas junto à Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 após o Exército se recusar a fornecer essas informações.

“Ao insistir na produção da cloroquina em larga escala o governo ultrapassa qualquer razoabilidade de gestão pública por despender assim significativos recursos em uma ação sem retorno comprovado. Reforçamos que é urgente o comparecimento do Ministro da Defesa na Câmara dos Deputados”, dizem os deputados no requerimento.

Há mais de um mês o diretor do Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército, coronel Haroldo Paiva Galvão, se recusa a responder uma série de perguntas da comissão externa da Câmara que acompanha as ações sobre o coronavírus no Brasil.

Em ofício encaminhado ao militar no dia 4 de junho, com prazo de 10 dias para as respostas, a comissão encaminha as seguintes perguntas:
  • Por qual ordem e procedimento o Laboratório começou a produzir Cloroquina;
  • Quanto foi gasto até o momento com a produção de Cloroquina;
  • Qual o volume de produção de Cloroquina;
  • Qual parâmetro científico foi utilizado para determinar que este Laboratório produza a Cloroquina;
  • Desde quando estão produzindo a Cloroquina; e
  • Se já encaminharam Cloroquina para os hospitais. Se afirmativo, para quais.

Leia a íntegra das perguntas encaminhadas ao Exército e do requerimento que pede a convocação do Ministro da Defesa


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