Para o jornalista Reinaldo Azevedo, “a Lava Jato está, isto sim, envolvida numa guerra de propaganda para tentar voltar à flor do noticiário, buscando se reposicionar em relação ao governo Bolsonaro, que ajudou a eleger"
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Reinaldo Azevedo, Jair Bolsonaro e Sérgio Moro (Foto: Reprodução | Reuters) |
Para o jornalista, “que as pessoas façam do combate à corrupção uma bandeira, bem, parece-me um dever moral. Que seja um valor absoluto sobre qualquer outro, inclusive do estado de direito, aí já estamos diante de uma doença do espírito”. “Foi essa absolutização que nos conduziu ao desastre em que estamos”, afirma Azevedo.
“Pessoas instruídas ainda não se convenceram do papel nefasto de Moro na Lava Jato — e da própria operação? Vá lá! A crença é sempre renitente. Que não tenham, no entanto, atentado para seu papel pusilânime ao tempo em que ficou à frente do Ministério da Justiça, aí é cegueira pura e simples. Este senhor se fez paladino, entre outras barbaridades, da excludente de ilicitude. E condescendeu com todas as iniciativas armamentistas de seu então chefe. E esse demiurgo da Justiça e do bem que querem na Presidência?”, questiona.
Para Reinaldo Azevedo, “a Lava Jato está, isto sim, envolvida numa guerra de propaganda para tentar voltar à flor do noticiário, buscando se reposicionar em relação ao governo Bolsonaro, que ajudou a eleger. E, de quebra, já esquenta os motores para a campanha de Sergio Moro à Presidência”.
Nem vem que não tem! O lugar da Lava Jato e de Moro é a extrema direita, onde está Bolsonaro. Se não entendem, isso é briga de brancos”, finaliza.
Brasil 247
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