Cobram correções em lei
Que reestruturou carreiras


Militares protestam na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, contra o presidente Jair Bolsonaro Reprodução/YouTube - 22.out.2020

SÉRGIO LIMA

Militares da reserva protestaram nesta 5ª feira (22.out.2020) contra o presidente Jair Bolsonaro em frente ao Palácio do Itamaraty, em Brasília, onde o chefe do Executivo participava de formatura de novos diplomatas.

“Bolsonaro traidor”, gritavam contra o presidente.

O ato foi motivado por mudanças na reestruturação de carreiras e reforma do Sistema de Proteção Social dos militares estabelecidas pela Lei 13.954 sancionada por Bolsonaro em 16 de dezembro de 2019.


Os militares alegam que houve 1 descumprimento do acordo entre o governo e o Senado para a criação de uma comissão para corrigir possíveis distorções do texto.

Um dos principais pontos do texto criticados pelas associações é a cobrança de contribuição dos pensionistas de militares. Os manifestantes também acusam a lei de beneficiar generais e outros oficiais com gratificações mais elevadas, em detrimento dos praças — soldados, cabos, sargentos e suboficiais.

Um dos manifestantes, o suboficial da reserva e advogado Davi da Silva Lopes, disse que Bolsonaro é o 1º presidente que não atua em defesa dos militares.

“Presidente Jair Bolsonaro, em 70 anos de legislação, o senhor foi o 1º presidente, desde Eurico Gaspar Dutra, passando João Goulart, Humberto Castello Branco, Costa e Silva, general Médici (…) Lula e Dilma, o senhor é o 1º presidente que separa os militares da ativa da reserva. A competência de legislar, de ter iniciativa para as Forças Armadas é do senhor. Então, não vou cobrar dos comandantes militares, o senhor é o responsável. Nós votamos no senhor. Tome providências”, disse.

Assista ao vídeo da manifestação e com declarações de militares da reserva (2min25seg):



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