"A saída de Bolsonaro do poder é uma obrigação moral. Deixar que brasileiros morram por opção política é sim suficiente para isso", escreveu

Por Jornal GGN

Foto: Divulgação


Jornal GGN – Falando em “corrupção evidente nos gabinetes” da família Bolsonaro e da guerra criada pelo mandatário para proibir a vacina chinesa, o ex-procurador da Operação Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, que foi um dos líderes da força-tarefa de Curitiba, pediu “Fora Bolsonaro” em coluna, publicada no Uol, nesta sexta (23).

“A saída de Bolsonaro do poder é uma obrigação moral. Seja pela sua não reeleição ou, a via mais urgente, pelo impeachment, que existe para dar uma solução para situações em que haja um crime de responsabilidade. E deixar que brasileiros morram por opção política é sim suficiente para isso”, escreveu.

Na opinião, Carlos Fernando dos Santos Lima disse que sequer estava “falando da corrupção evidente nos gabinetes de seus filhos, nem sua união com a escória política do Congresso Nacional, nem de suas escolhas de pessoas subalternas aos interesses dos políticos”.

Defendendo que “mesmo os ladrões costumeiros do nosso dinheiro, mesmo os conformados que tratam tudo como se fosse apenas uma guerra de versões, precisam reagir”, o ex-procurador da Lava Jato criticou a estratégia “conhecida”, com a postura de “confronto e declarações polêmicas” do mandatário com o único objetivo de “criar uma cortina de fumaça sobre a ausência de qualquer plano de governo e sobre os escândalos envolvendo sua família e correligionários, bem como em agradar seus seguidores fanáticos”.

Expondo que “não se trata mais de esquerda versus direita, mas sim de salvar pessoas”, defendeu que “é mais que hora de dizermos não a essa ideologização da saúde pública”.

“Vacinas não têm ideologia, não têm partido político ou pertencem a alguém. Seja qual for sua origem, desde que aprovada segundo critérios científicos e os procedimentos adequados, ela deve ser aplicada. Precisamos de mais de 400 milhões de doses. O mundo lutará por poucos milhões quando serão necessárias bilhões de doses. Não se pode desprezar qualquer vacina com eficácia e segurança comprovada. Pouco importará para quem for salvo qual foi sua origem.”

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