Fiocruz alerta que pandemia está "rejuvenescendo" no país. Dados mostram que mediana de idade de pacientes com covid-19 em UTIs caiu de 68 anos para 58 anos desde o começo do ano.

Foto mostra vários leitos, com pessoas internadas. Há aparelhos de ventilação mecânica e uma profissional da saúde paramentada observa um paciente.
Taxa de ocupação de leitos de UTI, que vinham caindo lentamente, voltaram a subir

Deutsche Welle (www.dw.com)




Fiocruz alerta que pandemia está "rejuvenescendo" no país. Dados mostram que mediana de idade de pacientes com covid-19 em UTIs caiu de 68 anos para 58 anos desde o começo do ano.


Pela primeira vez desde o começo da pandemia, mais da metade dos internados com covid-19 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no Brasil tem menos de 60 anos.


A informação foi divulgada nesta sexta-feira (21/05) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Boletim Observatório Covid-19.

A análise comparou a primeira semana de janeiro com a primeira semana de maio e verificou que a mediana da idade de internações em UTIs foi de 68 anos para 58 anos. Em relação a internações hospitalares, a mediana caiu de 66 anos para 55 anos.

O boletim também mostra que cada vez pessoas mais jovens estão morrendo devido à covid-19 no Brasil. Em relação aos óbitos, ao longo deste ano, os valores de mediana de idade caíram de 73 anos para 63 anos.

De acordo com a Fiocruz, a pandemia está "rejuvenescendo". Alguns dos motivos para a mudança do perfil dos infectados são a redução dos casos graves em idosos devido à vacinação e a maior exposição dos jovens em razão do relaxamento de medidas de restrições e da necessidade de sair para trabalhar.

A Fiocruz também alertou no boletim que as taxas de ocupação de leitos de UTIs covid-19 para adultos no Sistema único de Saúde (SUS), que vinham mantendo tendência de queda lenta, mas consistente, apresentaram pequenas elevações em muitos estados e capitais na semana de 10 a 17 de maio.

Segundo o boletim, a análise reforça que é preciso ficar atento. "Caso não seja mantida uma queda sustentável, a pandemia poderá retomar a sua expansão", alerta o documento.

No total, o Brasil registra oficialmentemais de 15 milhões de casos de covid -19 e mais de 446 mil mortes. Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 589 mil óbitos. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (33 milhões) e Índia (26 milhões).

De acordo com a plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford, cerca de 18% da população brasileira recebeu ao menos uma dose de vacinas contra a covid-19 e 8,5%, as duas.

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