Da Redação
Pazuello disse que a ideia foi de Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e Educação no Ministério da Saúde, a “Capitã Cloroquina”.
O aplicativo, em certas circunstâncias, sugeria a médicos que receitassem cloroquina até para bebês.
Em janeiro de 2021, quando a crise da covid estava no auge no Amazonas — dias antes da crise de oxigênio que causou várias mortes — o Tratecov foi oficialmente lançado em Manaus pela Capitã Cloroquina.
O vídeo acima, que inclui reportagem da tv pública EBC, registra o lançamento, no qual a subordinada do general Pazuello convoca prefeitos e gestores de Saúde de todo o Brasil a baixarem o aplicativo do site do Ministério da Saúde.
A reportagem também informa que médicos estavam sendo cadastrados na cidade — tudo isso contradiz a ideia de que era algo “experimental”.
Em vez de comprar vacinas e se antecipar aos problemas de falta de oxigênio, o governo Bolsonaro insistiu ao longo da pandemia no tratamento com cloroquina, ivermectina e outras drogas ineficazes.
Atendendo a “ideólogos” como o ex-ministro Osmar Terra, Jair Bolsonaro acreditou que a doença sumiria depois da chamada “imunidade de rebanho”, previsão que já completou mais de um ano sem se realizar.
O lançamento do Tratecov também foi registrado pela Agência Brasil, como se vê abaixo, sem qualquer menção a “experimental”:

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