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| O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP |
Em nova ameaça, o presidente usou as Forças Armadas para se dirigir aos governadores que adotam medidas contra a Covid-19
Leonardo Miazzo
Em viagem a São Gabriel da Cachoeira (AM) nesta quinta-feira 27, ele destacou como positivo o fato de seu governo contar com mais “ministros militares que naquele período (sic) de 1964 a 1985, quando tivemos cinco presidentes militares”.
Sem máscara, Bolsonaro fez um discurso a militares, ao lado dos ministros Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil, e Walter Braga Netto, da Defesa.
“Queremos paz, progresso e, acima de tudo, liberdade. A gente sabe que esse último desejo passa por vocês. Vocês é que decidem, em qualquer país do mundo, como aquele povo vai viver”, acrescentou. “Tenho certeza de que vocês agirão dentro das quatro linhas da Constituição se necessário for. Espero que não seja necessário, que a gente parta para a normalidade. Mas estamos longe dela ainda”.
Afirmou, também, que “ninguém pode acusar o presidente da República de não ser democrático”.
Bolsonaro mantém sua agenda com forte caráter eleitoral, de olho no pleito de 2022. O único compromisso oficial para esta quinta é a inauguração de uma ponte de madeira de 18 metros de comprimento entre o município de São Gabriel da Cachoeira (AM) e a Terra Indígena Balaio.
Na quarta-feira 26, o jornal Folha de S.Paulo informou que a ponte sobre o igarapé Rodrigo e Cibele é vizinha ao maior depósito mundial de nióbio, minério que é presença constante em discursos de Bolsonaro, antes e depois de chegar à Presidência da República.
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A obra demandou 68,65 m² de madeira e foi executada por 19 militares da 21ª Companhia de Engenharia de Construção do Exército.
Após a inauguração, Bolsonaro tende a visitar uma comunidade de yanomamis da região de Maturacá, onde ele pode passar a noite. A programação, porém, não consta da agenda oficial do presidente.

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