Fernando Brito



O DCM publica a foto de um certo “Tenente Albuquerque”, policial militar que prendeu um professor com base na Lei de Segurança Nacional , por recusar-se a tirar um adesivo “Bolsonaro Genocidade ” de seu automóvel.

No Recife, permanecem anônimos os que deram ordem de avançar atirando balas de borracha – que perfuraram um olho em dois homens que passavam pelo local do qual se aproximavam, em paz e desarmados, manifestantes antibolsonaro.

Um sujeito andando de bicicleta à luz do dia, desarmado, é algemado e preso por não colocar imediatamente as mãos na cabeça porque um PM, com uma pistola apontada para o seu rosto deu a famosa “ordem legal”, absolutamente ilegal.

Como é absoutamente ilegal termos uma “tropa” – irregular mas fortemente armada – de “atiradores” civis, em tamanho suficiente , se contar com a cumplicidade militar, para desfechar um golpe paramilitar no país.

Ao que parece, estamos dentro do pesadelo imaginado em 1968 pelo então vice-presidente Pedro Aleixo: a ditadura do guarda da esquina, o império do “esculacho” policial que, ontem, foi corroborado pelo próprio presidente da república, ao dizer que manifestantes de oposição estão agitados ‘porque está faltando erva”.

É a “zorra total” com as instituições militares, que tem seu exemplo mais simbólico com a certeza de que Eduardo Pazuello não vai ser punido por ir a um palanque político ao lado de Bolsonaro porque Jair não quer. E, se for, o “Mito” anula.

Polícia e Exército estão sendo transformados num partido, e faz tempo, porque são centenas de personagem que colocam um prefixo militar – de soldado a general – para galgarem cargos eleitorais com apelos à ordem policialesca e a promessa de que enfrentarão “os vagabundos”.

Não se desarma este castelo pela base, como não se pôs freios aos abusos de juízes e promotores senão quando se fez ruir o sei “Mito”, o ex-juiz Sergio Moro.

É preciso que se tire o chefe do “Partido da Arma”, como se tirou o chefe do “Partido da Toga”.

  tijolaco.net

Comentário(s)

-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;

Postagem Anterior Próxima Postagem

ads

ads