O jornal O Globo publicou, agora há pouco, a prova de que é mentira a alegação feita ontem por Onyx Lorenzoni de que o documento apresentado pelo servidor Luis Ricado Miranda e por seu irmão, o deputado Luís Miranda e entregue por ambos a Jair Bolsonaro seria forjado.
O documento está no sistema de documentação do Ministério da Saúde e contém exatamente o que os Miranda alegavam: a nota é de uma outra empresa, o pagamento está consignado como “adiantado” e diz que os 300 mil frascos (3 milhões de doses) seriam despachados ao longo do mês de abril.
Ontem, Lorenzoni e o coronel Élcio Franco disseram que o documento era “falso” e iam pedir perícia sobre ele.
Todos os documentos mostrados por ambos como sendo os verdadeiros são posteriores ao dia 20 de março e, portanto, são eles que podem ter sido produzidos para darem cobertura a uma tentativa de encobrimento de negócios ilícitos.
Aliás, há o registro de uma “retificação” posteiror da “nota fiscal” das vacinas.
É provável que acabe acontecendo – que vergonha! – uma ação de busca e apreensão nos computadores do Ministério, para a coleta de documentos relativos à compra da Covaxin.
E certo de que Onyx seja convocado a depor e a narrar de onde lhe apareceu a história da “falsa falsidade” do documento que exibiu em pleno Palácio do Planalto.
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