O servidor Luís Carlos Miranda, do Ministério da Saúde, na CPI da Covid. Foto: Reprodução do boletim do Fonasefe

Viomundo

Como o escândalo da Covaxin prova que a estabilidade do servidor público é arma contra a corrupção.

Por Fernanda Rodrigues*, Fonasefe

Na sessão da CPI da Pandemia no Senado no dia 25 de junho, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, prestaram depoimento sobre o esquema de corrupção montado para a compra da vacina indiana Covaxin e acobertado pelo presidente Bolsonaro.

Durante a sessão, o deputado federal se declarou contra a PEC32, a Reforma Administrativa.

Segundo Luís Miranda, após as ameaças feitas a Luís Ricardo, a manutenção do seu depoimento só é possível por conta da garantia de estabilidade que seu irmão tem por ser servidor público concursado.

A reforma administrativa pretende acabar com a estabilidade

A Proposta de Emenda Constitucional 32/2020, PEC32, é uma proposta do governo conhecida como Reforma Administrativa. Um de seus principais pontos pretende retirar a estabilidade do servidor público.

Sem a garantia de estabilidade, talvez Luís Ricardo não pudesse estar ali para denunciar, pois teria sido demitido sem justificativa.

Nesta quarta-feira (30), às 9h, o Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores) promove um twittaço com a tag #EstabilidadeCombateCorrupção em defesa do servidor público e contra a Reforma Administrativa.

Participe ajude a defender os serviços públicos.


*Fernanda Rodrigues é jornalista do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais 

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