Ciro Nogueira e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Criação do partido do centrão, que nasceria com mais de 100 parlamentares, encontra entrave na filiação de Bolsonaro, que é rejeitado por ala do PSL, partido pelo qual foi eleito em 2018


Plinio Teodoro

Após ganhar o comando do governo com o presidente da sigla, Ciro Nogueira, no Ministério da Casa Civil, o PP negocia uma fusão com o PSL para que os dois partidos possam abocanhar a maior parte do fundo eleitoral que deve ser reajustado dos atuais R$ 1,8 bilhão para R$ 4 bilhões por Jair Bolsonaro (Sem partido).



Segundo reportagem de Andrea Jubé e Marcelo Ribeiro, na edição desta quarta-feira (18) do Valor Econômico, os dois partidos, que juntos têm mais de 100 parlamentares no Congresso, estudam a criação de um superpartido para controlar o centrão, recebendo a maior fatia dos fundos partidário e eleitoral.

Um dos entraves do acordo, que pode ser anunciado em outubro, é a filiação de Bolsonaro ao novo partido, que encontra resistência na ala do PSL liderada pelo presidente da sigla, Luciano Bivar.

Após usar o PSL para se eleger em 2018, Bolsonaro entrou em atrito que resultou em prejuízos financeiros a Bivar, com a extinção do DPVAT e do DPEM (entenda aqui).

No ano passado, as duas legendas ficaram com R$ 165 milhões do fundo partidário no ano passado. Em 2022, o fundo eleitoral – usado nas campanhas – deve dobrar. Após acordo de Bolsonaro deve aprovar os R$ 4 bilhões acordados com o centrão, em vez dos R$ 5,7 bilhões aprovados no Congresso.

revistaforum.com.br

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