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| Lula em entrevista à mídia independente (Foto: Ricardo Stuckert) |
Mídia internacional destacou fala do ex-presidente sobre reduzir a pobreza, e possível aliança com o ex-governador Geraldo Alckmin
3-4 minutos
“Temos que fazer da desigualdade uma prioridade, e não o teto de
gastos”, afirmou Lula. Segundo a Reuters, o ex-presidente argumentou que
os recursos orçamentários devem ser aumentados em programas sociais,
mesmo que isso signifique sacrificar um teto de gastos estabelecido constitucionalmente.
A agência lembrou, ainda, que os programas sociais
do governo Lula “tiraram milhões de brasileiros da pobreza”, e que ele
passou um tempo na cadeia por condenações de corrupção que, mais tarde,
foram anuladas.
A Bloomberg, por sua vez, ressaltou a possível aliança entre Lula e Geraldo Alckmin, que deixou o PSDB recentemente. Na entrevista, o petista afirmou que não vê problema algum em formar uma chapa com o ex-governador de São Paulo.
“Temos divergências e visões de mundo diferentes, mas não terei
nenhum problema em fazer uma chapa com Alckmin para ganhar as eleições e
governar este país”, disse Lula. De acordo com a Bloomberg, essa foi a
primeira vez que o petista afirmou que buscará o apoio de partidos de
centro e até de centro-direita antes da votação de outubro.
A plataforma destacou também a forte queda do dólar
após essa declaração do ex-presidente. “O real se valorizou 1,6%, para
5,479 por dólar, liderando os ganhos entre as moedas dos mercados
emergentes, já que os investidores consideraram uma possível aliança com
Alckmin como um sinal de que Lula se voltaria para políticas mais
moderadas se eleito”, apontou o site.
As declarações foram pulverizadas em vários outros veículos
internacionais menores, como Metro, Perild, Yahoo News, Paris Beacon
News e One America News Network.
O portal local BBC724 evidenciou a fala dita por Lula na abertura da entrevista, quando pediu que os jornalistas fossem “mais francos possíveis nas perguntas” e que não haveria veto ou censura”.

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