| Maioria dos civis está deixando a Ucrânia em direção a países vizinhos como Polônia e Moldávia | Twitter @FilippoGrandi |
Maioria de civis ucranianos vão para Polônia e Moldávia; Guterres afirma que proteção de civis é prioridade maior
Opera Mundi
5-7 minutos
Em menos de 48 horas, mais de 50 mil pessoas fugiram da Ucrânia devido os ataques das forças militares da Rússia. O número foi divulgado nesta sexta-feira (25/02) pelo Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi.
Segundo o representante das Nações Unidas, a maioria dos civis está deixando a Ucrânia em direção a países vizinhos como Polônia e Moldávia.
Grandi também expressou agradecimento às nações que têm recebido cidadãos ucranianos. Nas redes sociais, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a proteção das pessoas deve ser a maior prioridade na crise da Ucrânia.
“Com o número de mortos aumentando, estamos vendo imagens de medo, angústia e terror em todos os cantos da Ucrânia. A proteção dos civis deve ser a prioridade número um. O direito internacional humanitário deve ser respeitado", disse Guterres.
Apesar do aumento do número de pessoas fugindo do país do leste europeu, homens de 18 a 60 anos foram proibidos de deixar a Ucrânia. A ordem foi anunciada juntamente com a decisão de convocar novos recrutamentos e reservistas para o exército ucraniano.
Mobilização geral na Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinou um decreto na quinta-feira (24/02) convocando os ucranianos para a mobilização geral no país.Com isso, todos os cidadãos com idade para servir no exército poderão fazê-lo. Segundo o governo ucraniano, a mobilização seria realizada em até 90 dias a partir da entrada em vigor do decreto.
Zelensky também pediu que voluntários se apresentem para diversos serviços no país e doação de sangue para abastecer os estoques.

Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;