A guerra na região de Donbass, na Ucrânia, já dura mais de 7 anos. Foto: Agência Tass




VIOMUNDO
3-4 minutos


Tudo poderia ter sido diferente

Por Jair de Souza*

Toda guerra implica em sofrimentos cruéis, especialmente para a gente mais humilde.


Por isso, evitar a guerra e suas trágicas consequências é um dever moral e um imperativo ético para todo ser humano que queira fazer jus a sua humanidade.

Este vídeo que exibimos acima é uma produção do canal da jornalista Inna Afinogenova, na RT.

Com o título original “Ucrania y Rusia en máxima tensión: ¿se viene la escalada final en el Donbass?”, ele foi ao ar em 10/04/2021.

Só pelo Youtube, ele atingiu a marca de 320.000 visualizações. Isto sem levar em conta os milhões de pessoas que devem tê-lo visto diretamente através das emissões televisivas de RT.

E o que há de tão importante neste vídeo?

Na verdade, poderíamos dizer que, se os pontos levantados no mesmo tivessem recebido a atenção e o cuidado que lhes era devido em seu momento, hoje haveria menos tristeza, menos sofrimento e menos mortes para lamentar.

Conforme poderemos rememorar ao repassar os relatos feitos por Inna Afinogevona, todos os problemas que acabaram por desbordar na atual conflagração bélica já eram conhecidos e sentidos com bastante anterioridade.

Por que, então, não foram tomadas as medidas que se sabiam ser as únicas capazes de evitar que a desgraça se consumasse?

Bem, aí, é outra questão. Parece ser que os interesses geopolíticos do imperialismo estadunidense e de seu braço armado otanista se sobrepuseram aos dos povos do mundo e, portanto, para atendê-los, muitas vidas inocentes estão sendo abreviadas e muita dor vai ser deixada junto aos que lograrem sobreviver.

Como sempre foi da tradição daqueles que se consideram os donos da verdade, o imperialismo atual também se esmera em impedir que outras versões sobre os acontecimentos possam chegar à gente comum.

Daí que seja muito importante rever o que o vídeo citado relatava, uma vez que ele simplesmente dava amplitude àquilo que os governantes responsáveis não podiam alegar desconhecer.

Hoje, com o bloqueio total imposto aos meios de divulgação russos por parte dos países da OTAN, fica difícil aceder às transmissões de RT e saber o que a parte russa tem a dizer em cada situação que vai sendo anunciada.

Mas, há um ano, todos podiam ter prestado atenção às sérias condições que anunciavam o desastre que poderia acontecer.

É impossível que não existisse ninguém em alguma posição de poder e autoridade em algum órgão dos Estados Unidos ou de algum país da OTAN não estivesse ciente daquela realidade.

*Jair de Souza é economista formado pela UFRJ; mestre em linguística também pela UFRJ

 

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