Blog do Mello
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Reportagem de um de nossos mais importantes jornalistas de política internacional Pepe Escobar (que pode ser lida na íntegra aqui), conta que magnata empresarial da Europa Central com vastos interesses, a leste e oeste, e que valoriza sua discrição, levantou a hipótese de uma carta na manga russa, que pode causar um prejuízo de 10 trilhões de dólares aos EUA:
Essa pode ser a maior bomba russa, que, se for usada, deve botar os EUA para começar a defender um cessar fogo imediatamente. Claro que "em nome da paz".
É discutível que a arma letal no arsenal de respostas da Rússia tenha sido identificada pelo chefe do Centro de Pesquisa Econômica do Instituto de Globalização e Movimentos Sociais (IGSO), Vasily Koltashov: a chave é confiscar a tecnologia – como a Rússia deixar de reconhecer os direitos de patentes dos EUA.
No que ele qualifica como “liberação da propriedade intelectual americana”, Koltashov pede a aprovação de uma lei russa sobre “estados amigáveis e hostis”. Se um país se revelar na lista dos não amigáveis, então podemos começar a copiar suas tecnologias em produtos farmacêuticos, indústria, manufatura, eletrônica, medicina. Pode ser qualquer coisa – desde detalhes simples até composições químicas”. Isto exigiria emendas à constituição russa.
Koltashov sustenta que “uma das bases do sucesso da indústria americana era a cópia de patentes estrangeiras para invenções”. Agora, a Rússia poderia usar “o extenso know-how da China com seus mais recentes processos de produção tecnológica para copiar produtos ocidentais: a liberação da propriedade intelectual americana causará danos aos Estados Unidos no valor de 10 trilhões de dólares, somente na primeira etapa. Será um desastre para eles”.
Essa pode ser a maior bomba russa, que, se for usada, deve botar os EUA para começar a defender um cessar fogo imediatamente. Claro que "em nome da paz".

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