Os dados foram coletados de 14 a 16 de agosto de 2022, por ligações telefônicas - Marcos Corrêa (PR) e Ricardo Stuckert |
Vantagem do petista sobre o presidente é estável, mas diferença entre beneficiários do Auxílio Brasil caiu, segundo a pesquisa
redebrasilatual.com.br
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São Paulo – Em pesquisa PoderData desta quarta-feira (17), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece na liderança, com 44%, seguido por Jair Bolsonaro com 37%. Assim, a vantagem do petista sobre o presidente se mantém estável, como no levantamento da Genial/Quaest divulgado também hoje.
Há duas semanas, a diferença do petista sobre o presidente era de oito pontos percentuais. Ciro Gomes (PDT) aparece com 6%, empatado tecnicamente com Simone Tebet (MDB), que tem 4%. Sofia Manzano (PCB) aparece com 1%. Esta é a primeira vez que o instituto exibe os nomes da senadora Soraya Thronicke (União Brasil) e do bolsonarista Roberto Jefferson (PTB), que entretanto não pontuaram.
Eymael (DC), Pablo Marçal (Pros), Felipe d’Avila (Novo), Vera Lúcia (PSTU) e Leonardo Péricles (UP) não chegaram a 1%. Após disputas internas, a executiva nacional do partido, sob o comando de Eurípedes Júnior, anunciou na segunda-feira (15) o apoio à chapa encabeçada por Lula.
A vantagem do candidato do PT é maior entre os beneficiário do Auxílio Brasil, lançado por Bolsonaro com objetivo de melhor seu desempenho na eleição. Nesse segmento, Lula tem a preferência de 47% e Bolsonaro de 39%. A diferença, que está em 8 pontos percentuais, era de 23 pontos há duas semanas (58% a 25%). O pagamento do Auxílio Brasil começou em 9 de agosto.
Sem Janones nem Bivar
O instituto manteve o nome de Marçal na pesquisa, mas sua candidatura está em litígio com o Pros. Para o novo levantamento, o PoderData retirou os nomes do deputado federal André Janones (Avante) e de Luciano Bivar (União Brasil). O parlamentar, que tinha 2% no estudo anterior, renunciou à candidatura para apoiar Lula. Bivar também deixou a disputa, mas para apoiar Soraya Thronicke, sua correligionária. E Jefferson pode ter sua elegibilidade inviabilizada pela Lei da Ficha Limpa.A pesquisa foi realizada de 14 a 16 de agosto, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.500 entrevistas em 331 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais. O estudo foi registrado no TSE sob número BR-02548/2022.
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