Na pesquisa Ipec divulgada ontem à noite, os dados segmentados mostram que o apoio a Jair Bolsonaro, por toda a parte, está se reduzindo a seus fanáticos na maioria dos grupos sócio econômicos e só consegue liderar entre evangélicos – pela força da ‘máquina dos pastores’ e na fração “mais rica” da população, se é que se pode chamar de rico quem tem renda familiar de R$ 6 mil.

Ali, e só ali, ele atinge patamares próximos a 50% (48% entre evangélicos e 47% entre os de renda acima de 5 salários mínimos), invertendo a vantagem, cada vez maior, de Lula em todos os demais segmentos da pesquisa, que você pode conferir aqui.


Bolsonaro está preso a seu “cercadinho” de ódio e é a ele que, nestes 12 dias finais, que o atual presidente vai falar, cada vez com mais agressividade. Não há outra saída para ele e este caminho é mais provável ainda pelo rancor do presidente aos pobres, contra quem vocifera, nas conversas íntimas, por ter-lhes “dado” o auxílio e os “vales” e que não retribuírem com apoio eleitoral.

Alberto Bombig, no UOL, diz que “para o Bolsonaro agora só vai restar o terror.”

Imagino que se o Datafolha vier nessa tendência também vai ser uma campanha de terror, terror, terror total contra o PT, contra o Lula e botando medo”

A rigor, já é o medo que faz o eixo da campanha bolsonarista. Nem mesmo chega a anunciar planos ou fazer promessas, exceto falar na “gasolina mais barata do mundo”. Todo o resto é agitação sobre uma “volta” do comunismo e da corrupção.

Vai retomar o discurso de que há uma fraude preparada para derrotá-lo.

Parece, afinal, estar preparando o seu último ato de imitação de seu ídolo, Donald Trump, um Capitólio tropical.

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