Presidente Jair Bolsonaro na cerimônia Oficial de Chegada do Presidente da República da Colômbia, Senhor Iván Duque Márquez. Brasília, 19/10/2021 - Foto Orlando Brito |
A fraude na eleição brasileira existe e não está nas urnas, tese usada apenas como diversionismo para desviar o foco da farsa. A fraude atende pelo nome de Jair Bolsonaro.
Por Weiller Diniz
O capitão Jair Bolsonaro torturou a Nação com uma obsessão golpista atribuindo fictícias fraudes às urnas eleitorais, reconhecidas como uma das mais relevantes contribuições brasileiras para as democracias modernas. Falou de supostas irregularidades em 2018, sem provas, onde teria vencido em 1 turno, e insistiu na vulnerabilidade do voto eletrônico ao defender o retrocesso medieval do voto impresso, que foi derrubado no Parlamento.
Chegou a usar e manipular a credibilidade das Forças Armadas e reuniu o corpo diplomático para espalhar falsidades sobre o processo eleitoral. Inúmeras vezes, ameaçou cancelar as eleições: “”Não pensam (sic) que uma possível suspensão de uma eleição seria só para presidente, isso seria para o Senado, para a Câmara, se tiver algo de anormal”. Em outras oportunidades, o golpismo anormal delirou até com salas secretas inexistentes: “Dá pra acreditar nisso? Uma sala secreta, onde meia dúzia de técnicos dizem no final ‘quem ganhou foi esse’”. Encerrada a eleição, a segurança e inviolabilidade dos votos foram integralmente comprovadas. Bolsonaro, mais uma vez, fraudou a verdade. Todas as 641 urnas eletrônicas submetidas ao teste de integridade durante o primeiro turno não apresentaram divergências com o resultado. “Ou seja, novamente no primeiro turno nas eleições de 2022 se repetiu o que houve nas eleições de 2020, 2018, 2016. Vinte anos de absoluta lisura das urnas eletrônicas com comprovação imediata pelo teste de integridade”, proclamou o presidente o TSE, Alexandre de Moraes. Apenas por essas falsas imputações, Jair Bolsonaro já deveria estar fora da cédula de votação. A conspiração contra o Estado Democrático de Direito com flatulências malcheirosas, resultantes de uma mente autoritária e patológica, já mereciam a cassação do registro na Justiça Eleitoral. A fraude na eleição brasileira existe e não está nas urnas, tese usada apenas como diversionismo para desviar o foco da farsa. A fraude atende pelo nome de Jair Bolsonaro.
O capitão Jair Bolsonaro torturou a Nação com uma obsessão golpista atribuindo fictícias fraudes às urnas eleitorais, reconhecidas como uma das mais relevantes contribuições brasileiras para as democracias modernas. Falou de supostas irregularidades em 2018, sem provas, onde teria vencido em 1 turno, e insistiu na vulnerabilidade do voto eletrônico ao defender o retrocesso medieval do voto impresso, que foi derrubado no Parlamento.
Chegou a usar e manipular a credibilidade das Forças Armadas e reuniu o corpo diplomático para espalhar falsidades sobre o processo eleitoral. Inúmeras vezes, ameaçou cancelar as eleições: “”Não pensam (sic) que uma possível suspensão de uma eleição seria só para presidente, isso seria para o Senado, para a Câmara, se tiver algo de anormal”. Em outras oportunidades, o golpismo anormal delirou até com salas secretas inexistentes: “Dá pra acreditar nisso? Uma sala secreta, onde meia dúzia de técnicos dizem no final ‘quem ganhou foi esse’”. Encerrada a eleição, a segurança e inviolabilidade dos votos foram integralmente comprovadas. Bolsonaro, mais uma vez, fraudou a verdade. Todas as 641 urnas eletrônicas submetidas ao teste de integridade durante o primeiro turno não apresentaram divergências com o resultado. “Ou seja, novamente no primeiro turno nas eleições de 2022 se repetiu o que houve nas eleições de 2020, 2018, 2016. Vinte anos de absoluta lisura das urnas eletrônicas com comprovação imediata pelo teste de integridade”, proclamou o presidente o TSE, Alexandre de Moraes. Apenas por essas falsas imputações, Jair Bolsonaro já deveria estar fora da cédula de votação. A conspiração contra o Estado Democrático de Direito com flatulências malcheirosas, resultantes de uma mente autoritária e patológica, já mereciam a cassação do registro na Justiça Eleitoral. A fraude na eleição brasileira existe e não está nas urnas, tese usada apenas como diversionismo para desviar o foco da farsa. A fraude atende pelo nome de Jair Bolsonaro.
As eleições brasileiras de 2022 irão entrar para história da infâmia mundial como pleito que reuniu o maior número de fraudes, menos a vulnerabilidade da urna eletrônica, mentira manufaturada por Bolsonaro. A maior farsa é o próprio candidato à reeleição. Quem xinga o oponente de “ladrão”, mesmo após as decisões judiciais inocentando Lula, acoita no poder o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, sentenciado e preso por corrupção no escândalo do Mensalão. Neto é da mesma quadrilha de outro presidiário da intimidade de Bolsonaro, Roberto Jefferson, cujo partido foi varrido do mapa na eleição. A família Bolsonaro adquiriu 107 imóveis, 51 deles pagos em dinheiro vivo, modalidade comum do submundo da corrupção para lavar dinheiro. O filho senador, Flávio Bolsonaro, serpenteia em tramas e repartições jurídicas para abafar os escândalos que o emporcalham. As rachadinhas na ALERJ são eternas, bem como a mansão mal-assombrada de R$ 6 milhões sem origem de recursos e a fantástica fábrica de chocolate, inacreditável multiplicadora de dinheiro. Outros escândalos de corrupção encharcaram a pocilga. No MEC a roubalheira de evangélicos abençoados por Bolsonaro era remunerada em barras de ouro e dinheiro transportado em pneus. Na pandemia, a vacina Covaxin foi contratada acima do preço a pedido do capitão e, na AstraZeneca, a propina cobrada no Ministério da Saúde era de U$ 1 dólar por dose. Há ainda superfaturamento em compras para o rancho nababesco das Forças Armadas, na aquisição de Viagra, e os R$ 89 mil depositados por um miliciano na conta de Michelle Bolsonaro. São fatos.
Ministro da Educação, Milton Ribeiro,com os pastores Arilton Moura (ao fundo) e Gilmar Santos – Foto Reprodução |
O presidente Jair Bolsonaro assistiu à missa no Santuário de Aparecida do Norte (SP) – Foto Reprodução |
O rosto estampado de Bolsonaro numa bandeira verde e amarela encara a Justiça |
![]() |
Lula foi disparado o preferido dos nordestinos, merecendo 67% dos votos válidos na região – Foto: Ricardo Stuckert |
As fraudes bolsonaristas têm discípulos. O candidato de Bolsonaro em São Paulo, Tarcísio de Freitas, é uma das mais emblemáticas imposturas. Tarcísio serviu ao governo Dilma Rousseff, é carioca e passou por constrangimentos na campanha por ser um forasteiro. No primeiro deles, em uma entrevista de TV, foi indagado sobre qual seção votava. Gaguejou e disse que seu local de votação tinha lhe fugido da cabeça. Posteriormente trocou o nome de um bairro na capital (“Campo dos Elíseos”) e publicou nas redes sociais uma postagem como sendo o antídoto para evitar a volta do PT ao governo de São Paulo. O PT nunca governou São Paulo. A mesma fraude tentada por Sérgio Moro que inventou a cidadania paulista e foi expelido pelo TRE/SP. Moro é outra fraude jurídica e da magistratura, que ajudou a construir a fraude Bolsonaro e, precisando do biombo da imunidade parlamentar, conquistou uma vaga no Senado pelo Paraná. Na Bahia o candidato ao governo, ACM Neto, se declarou pardo e surgiu em uma entrevista excessivamente bronzeado. Outros candidatos brancos se declararam pardos país afora. Em Alagoas dois irmãos, pela semelhança física, trocaram papéis na propaganda gratuita. A fraude rendeu ações na justiça eleitoral. Ambos perderam a eleição. Nem o crime, nem a mentira compensam.
![]() |
Nelson Jr./ ASICS/ TSE |
Os Divergentes
Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;