Victor Dias
diariodocentrodomundo.com.br
2–3 minutos

Um vídeo de um pai revoltado ao tentar passar por um ponto bloqueado por bolsonaristas golpistas, na BR-163, em Sorriso (MT), para levar o filho de nove anos para uma cirurgia oftalmológica, em Cuiabá, viralizou nas redes sociais. O caso aconteceu na noite desta segunda-feira (21).

Um dos envolvidos nos protestos contra o resultado das eleições chegou a dizer para o pai seguir a pé e que não se importava se o filho dele ficasse cego.

Eder Rodrigues Boa Sorte é morador de Sorriso e conseguiu a cirurgia para o filho após uma batalha judicial. O filho dele sofreu um acidente na escola e já passou por uma cirurgia. Agora, precisa de outro procedimento para tentar recuperar a visão e não perder o globo ocular.

“Eu também não vou passar, mas meu filho não pode passar? Ele vai perder o olho! Se eu tivesse como ir de pé, eu ia. Meu filho vai perder o olho por causa dessa palhaçada?”, dizia o pai. “Não tenho filho com problema, vai de pé. Não vai passar”, gritava de volta o bolsonarista. Um outro filho pedia ao pai para não discutir com os manifestantes.

A cirurgia do filho dele está marcada para esta quarta-feira.



Impedido de seguir, Eder e a família pegaram um caminho alternativo, em meio a uma lavoura, até sair em um trecho a aproximadamente 1 km do ponto onde foi barrado. Ele disse que sabia dos protestos, mas imaginava que estivessem sendo parados apenas caminhoneiros.

“Mostrei os documentos da cirurgia, mas não quiseram saber e um deles já puxou um facão. Me exaltei quando expliquei que meu filho poderia perder o globo ocular e um deles falou: ‘que fique cego'”, afirmou ao Globo.

Comentário(s)

-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;

Postagem Anterior Próxima Postagem

ads

ads