Lula e golpistas no quartel (Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE | Reuters) |
Paulo Emilio
brasil247.com
2–3 minutos
Avaliação é de que o terrorismo bolsonarista em Brasília enterrou a falsa percepção de que os atos golpistas seriam manifestações pacíficas e legítimas
247 - Os comandantes das unidades militares já aguardam uma ordem para dispersar os bolsonaristas acampados em frente aos quartéis. A expectativa é de que o comando parta do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assim que tomar posse, no dia 1 de janeiro. Segundo a Folha de S. Paulo, a sinalização teria sido feita por oficiais de alto escalão ao futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. A necessidade de dispersão dos movimentos golpistas já havia sido manifestada por Lula a aliados e a interlocutores junto aos militares.
De acordo com um comandante militar ouvido pela reportagem, a noite de terror promovida por bolsonaristas em Brasília na segunda-feira (12) enterrou de vez a falsa percepção de que os atos golpistas seriam manifestações pacíficas e legítimas.
A avaliação é de que até o momento os militantes bolsonaristas incorreram no crime previsto pelo artigo 286 do Código Penal, que trata da incitação das Forças Armadas a agirem contra outros Poderes. Em frente aos quartéis, bolsonaristas pedem, por exemplo, intervenção militar para evitar a posse de Lula. A legislação prevê punição de até seis meses de prisão.
“Mesmo que haja dúvidas sobre isso, esse oficial-general diz que assim se a ordem vier dos novos comandantes escolhidos por Lula, será cumprida. Ele admite que há sempre o risco residual de alguma insubordinação, mas ele é visto como mínimo e talvez isolado à ponta, a algum soldado insatisfeito”, ressalta o periódico.
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