Redação Pragmatismo
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Apresentadora da GloboNews foi ameaçada de morte pelo policial civil Arcenio Scribone quando fazia compras em um supermercado de São Paulo. A princípio, o covarde mentiu a identificação e forneceu profissão e nome falsos. Ele apagou seus perfis nas redes após a repercussão do caso 


Arcenio Scribone e Natuza Nery
Arcenio Scribone e Natuza Nery



Natuza Nery foi ameaçada de morte por um homem enquanto fazia compras em um supermercado no bairro de Pinheiros, em São Paulo. O caso ganhou repercussão na última quarta-feira (1).

Segundo testemunhas, ao ligar para o 190 para resolver a situação, Natuza não sabia que o rapaz se tratava de um policial civil. Ainda de acordo com os relatos, ele teria omitido a patente, além de mentir, dando um nome falso.

Foi então que Natuza Nery decidiu segui-lo até a saída da loja, a fim de conseguir alguma informação que pudesse identificá-lo com precisão, uma vez que a viatura da polícia militar demorou a atender o chamado feito por ela.

Arcenio Scribone Junior somente teve a verdadeira identidade revelada na delegacia, quando Natuza Nery decidiu prestar uma queixa formal.

Ao saber que Arcenio estava lotado na civil, Natuza teve receio por ela e pela família. Na ocasião, Scribone disse que Nery merecia ser “aniquilada”, uma vez que a emissora em que trabalhava seria responsável pela situação atual do Brasil. 

BOLSONARISTA E A FAVOR DO GOLPE

Arcenio é um bolsonarista radical. Ele já defendeu um golpe de Estado, questionou a legitimidade das urnas e atacou o resultado das eleições de 2022.

Após a repercussão das ameaças, a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo abriu uma investigação, e o policial apagou seus perfis nas redes sociais. No entanto, internautas resgataram postagens que mostram seu apoio a movimentos antidemocráticos e a defesa de uma ruptura institucional.

Em dezembro de 2022, Arcenio usou o X (antigo Twitter) para elogiar uma manifestação em apoio a um golpe de Estado. “Nessas horas tenho orgulho de ser brasileiro. Nosso povo está vivo”, escreveu ele, junto a uma foto de um ato golpista.

No mesmo período, o policial compartilhou uma fake news alegando que Jair Bolsonaro (PL) teria recebido mais de 73% dos votos nas eleições, vencendo Lula (PT). “Esta é a realidade que a mídia tentou esconder dos brasileiros”, afirmou.

Em novembro de 2024, em uma publicação na rede Threads, o simpatizante do ex-capitão respondeu a uma pergunta sobre onde estaria se fizesse “tudo que tem vontade”, dizendo que estaria “preso ou morto”.


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