Deputada presa pela marinha israelense chamou documento de "abusivo", e acompanhou demais brasileiros na rejeição.


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A assessoria de comunicação da deputada Luizianne Lins (PT-CE), detida em Israel após a interceptação das embarcações da Flotilha Global Sumud, informou que a parlamentar rejeitou o termo de deportação acelerada oferecido pelo governo israelense. Ela e os outros voluntários presos na missão humanitária rumo à Faixa de Gaza estão na prisão de Ketziot, no deserto de Negev.

"A parlamentar considerou o documento abusivo e que, por sua trajetória na defesa dos direitos humanos, entendeu que sua responsabilidade ia além de sua própria situação - estando em solidariedade e unidade com os demais membros da delegação brasileira que não assinaram o documento", argumentou em nota a assessoria da deputada.

Deputada Luizianne Lins e demais brasileiros da Flotilha Global Sumud começam a ser julgados neste sábado.Leonardo Prado/Câmara dos Deputados
Deputada Luizianne Lins e demais brasileiros da Flotilha Global Sumud começam a ser julgados neste sábado.Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

Dentre os cerca de 400 voluntários da Flotilha Global Sumud, 14, incluindo a deputada, são brasileiros. Um deles aceitou o termo, e foi enviado junto a outros 136 ativistas de diversos países para a Turquia. Para os demais, as audiências judiciais começam neste sábado (4).

"No momento, causam preocupação os relatos recebidos por representantes legais de que parte do grupo estaria sendo privado de água, alimentos e medicamentos, em violação a normas internacionais de direitos humanos e ao direito humanitário que protege missões civis e de ajuda humanitária", afirma a assessoria de Luizianne Lins, que está amparada por advogada.

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