Impasse prossegue paralisação do governo, deixando 750 mil servidores temporariamente sem salário e prejudicando serviços federais considerados não essenciais
operamundi.uol.com.br
Redação
~3 minutos
O Senado dos Estados Unidos rejeitou nesta quarta-feira (01/10) um projeto apresentado pelo Partido Republicano, do presidente Donald Trump, para estender o financiamento do governo e revogar o “shutdown” iniciado à meia-noite.
O Executivo ficou sem dinheiro para financiar suas atividades após a queda de braço entre a Casa Branca e a oposição democrata, o que culminou na paralisação parcial do governo, deixando 750 mil servidores temporariamente sem salário e prejudicando serviços federais considerados não essenciais, como parques públicos, monumentos e gabinetes de estatísticas.
Os republicanos têm maioria no Senado, com 53 cadeiras de um total de 100, porém são necessários 60 votos para aprovar o financiamento do governo.
Os democratas exigem a prorrogação de subsídios de saúde para famílias de baixa renda — que devem expirar em breve e colocar em risco a cobertura sanitária de 10 milhões de pessoas — e se recusaram a ajudar a maioria republicana a aprovar um projeto de lei já chancelado pela Câmara dos Representantes.
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| Republicanos têm maioria no Senado, com 53 cadeiras de um total de 100, porém são necessários 60 votos para aprovar financiamento - Bryan Dickerson/PxHere |
O texto foi rechaçado por placar de 55 votos a favor e 45 contra, o mesmo da noite passada, e previa o financiamento do Executivo até 21 de novembro, o que daria mais tempo para negociações.
“Eles achavam que iriam nos superar sem um mínimo de conversa. Vamos nos sentar e tentar chegar a um acordo que proteja o povo norte-americano”, declarou o líder democrata no Senado, Chuck Schumer. Apenas dois senadores do partido — John Fetterman e Catherine Cortez Masto — votaram com os republicanos.
Esse é o primeiro “shutdown” nos EUA desde a paralisação recorde de 35 dias entre 2018 e 2019, no primeiro mandato de Donald Trump, que agora ameaça cortar departamentos inteiros do governo e promover demissões em massa se o impasse continuar.
“Podemos nos livrar de um monte de coisas que não queremos, e seriam coisas democratas”, afirmou o presidente na última terça-feira (30/09).


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