Arroz, tomate, açúcar, leite integral e café em pó puxaram as reduções na comparação entre outubro e novembro. Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Maceió (AL), Natal (RN) e Palmas (TO) registraram as maiores deflações


Até o preço do café está caindo. A boa produtividade das lavouras e reversão das tarifas americanas contribuíram | Tomas May/Embrapa
Até o preço do café está caindo. A boa produtividade das lavouras e reversão das tarifas americanas contribuíram | Tomas May/Embrapa


O preço da cesta básica em novembro caiu em 24 das 27 capitais brasileiras na comparação com o valor praticado em outubro. As maiores quedas ocorreram em Macapá (-5,28%), Porto Alegre (-4,10%), Maceió (-3,51%), Natal (-3,40%) e Palmas (-3,28%). Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta terça-feira, 9 de dezembro, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A notícia é maravilhosa, é mais economia no bolso do povo brasileiro. Aí está o efeito das políticas públicas: o Brasil está colhendo este ano a maior safra agrícola da nossa história, com o consumidor indo ao supermercado com um produto mais barato e de excelente qualidade”, afirmou Edegar Pretto, presidente da Conab.

De acordo com o levantamento, ligeiras elevações foram registradas apenas em Rio Branco (0,77%), Campo Grande (0,29%) e Belém (0,28%). “A notícia é maravilhosa, é mais economia no bolso do povo brasileiro. Aí está o efeito das políticas públicas: O Brasil está colhendo este ano a maior safra agrícola da nossa história, com o consumidor indo ao supermercado com um produto mais barato e de excelente qualidade”, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto.

No mês de novembro, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 538,10), Maceió (R$ 571,47), Natal (R$ 591,38), João Pessoa (R$ 597,66) e Salvador (R$ 598,19). As cidades do Norte e Nordeste apresentam composição diferenciada da cesta básica. O maior custo foi registrado em São Paulo (R$ 842,26), seguido por Florianópolis (R$ 800,68), Cuiabá (R$ 789,98), Porto Alegre (R$ 789,77) e Rio de Janeiro (R$ 783,96).

Arroz e tomate – Entre os alimentos analisados, o arroz agulhinha continua registrando queda de destaque. No último mês, a redução foi verificada em todas as cidades acompanhadas, com variações entre -10,27%, em Brasília (DF), e -0,34%, em Palmas (TO). O tomate também apresentou redução nos preços em 26 capitais, com variações entre -27,39%, em Porto Alegre (RS), e -3,21%, em Boa Vista (RR). A maior oferta, principalmente devido à fase de maturação, reduziu o preço no varejo.

Açúcar e leite – Os valores médios do quilo do açúcar e do leite integral também ficaram menores em 24 capitais. Para o açúcar, a queda no varejo ocorreu em função da redução de preços no mercado internacional e à maior oferta no período de safra. As reduções mais expressivas foram observadas em Boa Vista (RR), com -6,22%, e Aracaju (AL), com -6,09%.

Leite – No caso do leite, o excesso de oferta no campo e a importação de derivados contribuíram para a redução dos preços no varejo. As quedas oscilaram entre -7,27%, em Porto Alegre (RS), e -0,28%, em Rio Branco (AC).

Café – Outro produto mais barato em 20 cidades foi o café em pó. Destacam-se as reduções registradas em São Luís (-5,09%), Campo Grande (-3,39%) e Belo Horizonte (-3,12%). A boa produtividade das lavouras e o lento processo de negociação das tarifas americanas contribuíram para o recuo no varejo.

Pesquisa em parceria – A coleta de preços de alimentos básicos foi ampliada de 17 para 27 capitais brasileiras, resultado da parceria entre a Conab e o Dieese. A iniciativa reforça a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a Política Nacional de Abastecimento Alimentar. Os primeiros resultados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos com todas as capitais começaram a ser divulgados em agosto de 2025. 

Publicado originalmente por: Agência Gov

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