do Tijolaço
Ninguém nega o óbvio de que estamos diante de uma crise internacional. E, muito menos, que ela deve ser séria e longa.
E nem mesmo que a área econômica tomou medidas para desaquecer a expansão da economia.
Mas desaquecer a expansão é absolutamente diferente de fazer a economia retrair-se.
E é um remédio que, dado além da dose, retrai mesmo.
Desde a posse da Presidenta Dilma, a imprensa trata a situação econômica como em perigo iminente.
No início, era a inflação “descontrolada”, o que, é claro, criou uma insegurança nos agentes econômicos – especialmente os de menor porte – quanto aos preços que praticavam. Pequenos aumentos tiveram – e foram – absorvidos pela população.
Depois, a especulação com o dólar, que obrigou a uma intervenção gradativamente mais forte do Governo no mercado de câmbio.
E, agora, vem a “voz prudente” da mídia recomendando freios e mais freios por conta da retração do mercado mundial.
Ora, na hora da crise, existe um valor maior a se proteger, um valor que duramente se construiu.
O emprego e a renda dos brasileiros.
Outro dia, escrevi aqui sobre o “terrorismo” que o Estadão – mas que toda a mídia fez – com o resultado menor nos dados de emprego do Ministério do Trabalho. Era, de fato, menos que o resultado do mesmo mês do ano anterior. E é óbvio que fosse, porque não se sai contratando a rodo quando há uma possível desaceleração da economia. Mas, sobretudo, porque os níveis de emprego estão altos e muitos setores aprenderam com a crise de 2008 que não se sai demitindo em massa porque vêm más notícias de fora.
Porque foi isso que grandes empresas, como a Vale e a Embraer fizeram ao primeiro sinal daquela crise. E perderam muito dinheiro com demissões precipitadas, além do imenso drama humano que causaram.
Hoje, com os números do desemprego divulgados pelo IBGE, que você vê no gráfico do post, a gente percebe com toda a clareza que não existe nada que justifique o pânico que parte da mídia tenta desenhar.
Temos uma curva de emprego melhor ainda que a de 2010, que já foi a melhor de todos os tempos.
Pode ser que a ameaça de crise não consiga deter a tendência de ser este o melhor ano do emprego em toda a nossa história.
Quando um jornal como o Estadão publica que “o emprego cresce como tartaruga”, não está apenas sendo ridículo e equivocado. Está participando de uma ameaça muito mais grave que limiar da crise do mundo desenvolvido.
Está jogando contra nossa autoestima, nossa confiança, nossa capacidade de nos vermos como capazes de continuar movendo nossa economia olhando para nós mesmos, sobretudo pelos que têm menos.
E nem mesmo que a área econômica tomou medidas para desaquecer a expansão da economia.
Mas desaquecer a expansão é absolutamente diferente de fazer a economia retrair-se.
E é um remédio que, dado além da dose, retrai mesmo.
Desde a posse da Presidenta Dilma, a imprensa trata a situação econômica como em perigo iminente.
No início, era a inflação “descontrolada”, o que, é claro, criou uma insegurança nos agentes econômicos – especialmente os de menor porte – quanto aos preços que praticavam. Pequenos aumentos tiveram – e foram – absorvidos pela população.
Depois, a especulação com o dólar, que obrigou a uma intervenção gradativamente mais forte do Governo no mercado de câmbio.
E, agora, vem a “voz prudente” da mídia recomendando freios e mais freios por conta da retração do mercado mundial.
Ora, na hora da crise, existe um valor maior a se proteger, um valor que duramente se construiu.
O emprego e a renda dos brasileiros.
Outro dia, escrevi aqui sobre o “terrorismo” que o Estadão – mas que toda a mídia fez – com o resultado menor nos dados de emprego do Ministério do Trabalho. Era, de fato, menos que o resultado do mesmo mês do ano anterior. E é óbvio que fosse, porque não se sai contratando a rodo quando há uma possível desaceleração da economia. Mas, sobretudo, porque os níveis de emprego estão altos e muitos setores aprenderam com a crise de 2008 que não se sai demitindo em massa porque vêm más notícias de fora.
Porque foi isso que grandes empresas, como a Vale e a Embraer fizeram ao primeiro sinal daquela crise. E perderam muito dinheiro com demissões precipitadas, além do imenso drama humano que causaram.
Hoje, com os números do desemprego divulgados pelo IBGE, que você vê no gráfico do post, a gente percebe com toda a clareza que não existe nada que justifique o pânico que parte da mídia tenta desenhar.
Temos uma curva de emprego melhor ainda que a de 2010, que já foi a melhor de todos os tempos.
Pode ser que a ameaça de crise não consiga deter a tendência de ser este o melhor ano do emprego em toda a nossa história.
Quando um jornal como o Estadão publica que “o emprego cresce como tartaruga”, não está apenas sendo ridículo e equivocado. Está participando de uma ameaça muito mais grave que limiar da crise do mundo desenvolvido.
Está jogando contra nossa autoestima, nossa confiança, nossa capacidade de nos vermos como capazes de continuar movendo nossa economia olhando para nós mesmos, sobretudo pelos que têm menos.
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