A americana Michele Catalano afirmou ter recebido uma vista da polícia após buscas consideradas “suspeitas” no Google

Vanessa Daraya

Tomohiro Ohsumi/Bloomberg
Google: mulher afirmou que a busca no Google pela compra de panelas de pressão e mochilas pode ter levado seis investigadores à sua casa em Long Island, Nova York

São Paulo – A americana Michele Catalano afirmou ter recebido uma vista da polícia após buscas consideradas “suspeitas” no Google. A jornalista da revista independente de música e política "Death and Taxes" afirmou que o interesse pela compra de panelas de pressão e mochilas pode ter levado seis investigadores à sua casa em Long Island, Nova York.

Michele relatou a experiência em uma publicação no Medium.com. Afirmou, a princípio, que seis agentes do Serviço Federal de Investigações (FBI) apareceram em sua casa enquanto ela trabalhava. Exigiam do marido informações sobre seu emprego e ancestrais.

A jornalista suspeitou que os hábitos de leitura do filho viciado em notícias, combinados com a busca por uma panela de pressão e a pesquisa do marido para uma mochila dispararam um alarme contra o terrorismo por causa do atentado recente em Boston.

Em seu post, a americana afirmou que os policiais fizeram uma pesquisa superficial pela casa. Não olharam os computadores em que foram feitas as buscas, muito menos vasculharam armários. Estudaram os livros nas prateleiras, olharam as fotos, alguns quartos e os cães.

Enquanto isso, fizeram perguntas ao marido. Questionaram se havia bombas na casa e se tinham uma panela de pressão. Ao responder que não, o marido afirmou que tinha uma panela elétrica de arroz. Então, os agentes perguntaram se era possível fazer uma bomba com ela. Mas a resposta foi negativa.

Nesse momento, Michele acreditou que os policiais perceberam que não lidavam com terroristas. Os agentes mencionaram, então, que fazem esse tipo de busca cerca de 100 vezes por semana. E que 99 dessas visitas não viram nada.

Apesar das suspeitas de Michele, um porta-voz do FBI disse ao jornal britânico "The Guardian" que os investigadores da agência não estavam envolvidos na visita, mas que Michele recebeu a visita pelo departamento de polícia do condado de Nassau. Os agentes que revistaram sua casa estavam trabalhando com o departamento de polícia do condado de Suffolk em busca de informações do antigo emprego do marido.



EXAME.com

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