Autor do clássico Triste Fim de Policarpo Quaresma, o escritor e jornalista Lima Barreto morreu no dia 1 de novembro de 1922, no Rio de Janeiro. Nascido na capital fluminense no dia 31 de maio de 1881, ele, apesar de ser mulato em um país que acabara de abolir oficialmente a escravatura, teve acesso a uma boa educação. Sua mãe morreu morreu cedo e o padrinho de Lima Barreto, o Visconde de Ouro Preto, pagou por sua educação. Em 1904, contudo, teve que abandonar os estudos para sustentar os irmãos já que seu pai começou a ter acessos de loucura. Lima Barreto entrou por concurso no Ministério da Guerra, encarregado de fazer cópias, registros e correspondências. Ao mesmo tempo, também colaborava com vários jornais e revistas. Em 1909, fez sua estreia como escritor de ficção com o romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha, recheado de traços autobiográficos. Em seus textos, Lima Barreto sempre criticou a sociedade brasileira, que, na sua visão, é preconceituosa e hipócrita. Em 1911, publicou Triste Fim de Policarpo Quaresma, em formato de folhetins, no Jornal do Commercio, do Rio. Lima Barreto teve que conviver com críticos que desaprovavam seu texto por conta do uso do português mais coloquial, típico da imprensa. Contudo, sua forma de escrever influenciou os escritores modernistas. Na sua obra prevalece a temática social, privilegiando pobres e boêmios. O escritor convivia com o vício do alcoolismo e com internações psiquiátricas, já que sofria com crises forte de depressão, que o levaram à morte precoce aos 41 anos.
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