Chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, responde ex-presidente FHC, que ontem, em artigo, bateu duro na política externa desde o governo Lula; o tucano criticou a gestão petista por “se calar diante de manifestações antidemocráticas quando elas ocorrem nos países de influência bolivariana”; segundo o chanceler, o Brasil defende diálogo com a oposição e os manifestantes na Venezuela, mas diz que o presidente Maduro não precisa de recados sobre como lidar com a crise politica 

247 – Em resposta às duras críticas do ex-presidente FHC sobre a política externa da gestão petista, o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, defendeu a posição brasileira sobre a crise na Venezuela: “Muitas coisas se obtêm em diplomacia sem que elas cheguem a público, até porque, se chegarem, não terão resultado”.

Em artigo, o ex-presidente tucano criticou a "diplomacia inerte do Brasil desde o governo Lula e o erro estratégico na avaliação das forças que predominariam no mundo". Além disso, acusou o país de se encolher enquanto apoia o governo venezuelano, “sem qualquer ressalva às mortes, aprisionamento de oposicionistas e cortinas de fumaça que querem fazer crer que o perigo vem de fora e não das péssimas condições em que vive o povo venezuelano” (leia mais).

O chanceler rebate dizendo que o Brasil é sim a favor do diálogo entre o presidente Nicolás Maduro, a oposição e os manifestantes na Venezuela. No entanto, afirma que não estamos muito diante do país e que Maduro não precisa de recados sobre como lidar com a crise política.

Ele afirma que a nota do Mercosul sobre a questão foi mal compreendida e ressalta trecho que diz que os países "repudiam todo tipo de violência e intolerância [...], qualquer que seja a origem". “Ninguém diz que há uma culpa específica. Aliás, nós lemos que agentes do Estado estão sendo presos na Venezuela, acusados de mortes de manifestantes”, diz.

Sobre o impasse na Ucrânia, ele diz que não pode especular, mas sugere compreensão ao envolvimento da Rússia - lembrou que o país de Vladimir Putin foi decisivo no desarmamento químico da Síria e na intervenção contra uma intervenção armada: “A Ucrânia era parte da União Soviética, a Rússia tem a base naval de Sebastopol, na Crimeia, e a Ucrânia tem uma importante população de origem étnica russa, que ainda hoje fala russo”.

Leia aqui a entrevista de chanceler à Folha de S. Paulo.




Brasil 24/7



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