O maior desastre ambiental da história brasileira ocorreu no dia 5 de no novembro de 2015 quando rompeu a barragem de Fundão, que varreu do mapa o distrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro do município Mariana (MG).

A barragem servia para conter rejeitos da Samarco Mineração S.A., um empreendimento da brasileira Vale S.A. e da anglo-australiana BHP Billiton.

A tragédia espalhou um grande volume de lama de rejeitos, deixou 19 mortos, muitos desabrigados, provocou a poluição da bacia do Rio Doce e devastou a vegetação nativa. No dia 22 de novembro, a lama chegou ao Oceano Atlântico, atingindo o litoral norte do Espírito Santo.

O Ministério Público Federal denunciou quatro empresas pela tragédia. A Samarco, responsável pela barragem; suas acionistas Vale e BHP Billiton; e a VogBR, empresa que assinou laudo atestando a estabilidade da estrutura da barragem. Os procuradores do MPF dizem que a mineradora tinha consciência dos riscos de um rompimento. A Samarco alega que sempre deu prioridade à segurança e que nunca reduziu investimentos nesta área.



Imagem: Senado Federal (Bento Rodrigues, Mariana, Minas Gerais) [CC BY 2.0], VIA WIKIMEDIA COMMONS





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