Que há diversas provas importantes contra a atuação de Sérgio Moro já apresentadas pelo advogado Tacla Duran, não é novidade mas, essa CPI que já conta com 191 assinaturas, das quais necessita apenas de 171 para a abertura, tem um ingrediente importante, a acusação dos doleiros contra a máfia da proteção na Lava Jato (veja o caso, clique aqui). Soma-se a essa situação, a condenação do deputado Meurer, em que o Supremo Tribunal Federal (STF) dispensou a apresentação de provas em delação premiadas, valendo a palavra do delator.




No vale tudo do judiciário, os parlamentares começam a ver seus pescoços apertarem. Por isso, sobrou assinatura para a abertura da CPI, diferente do ocorrido na CPI contra Rodrigo Janot, que foi relatada pelo deputado Carlos Marun. Nem precisa dizer o resultado, com Tacla Duran, provas e tudo mais.

Será uma semana animada para o juiz Sérgio Moro que pode contar, inclusive, com depoimento de Duran, por vídeo conferência e apresentação de provas periciadas na Europa que incluem possível negociação de sentença e as já conhecidas mensagens ao procurador “DD”.




Mesmo que não chegue a condenações ou o resultado seja sabotado no STF, tudo isso vai desmoralizando, ainda mais, o judiciário e a ditadura dos “bolostros” de toga. Na desconstrução dos moralistas togados, o tempo e os murros vãos tirando a legitimidade dos discursos. A perda do apoio da classe média vai desmoronando a impafia e alterando as decisões. Se o judiciário acabou, a briga se tornou política.

Vai ser uma semana animada, em Brasília.


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