Enquanto a campanha não começa, há pouca variação nas posições dos candidatos e, quando Lula não está na pesquisa, nenhum candidato bate o índice de 30%. Será a campanha na TV e o tempo de exposição que deve reposicionar os candidatos na pesquisa, com adesão dos indecisos e a redução dos votos nulos.


Nesse novo contexto, assim que iniciar a campanha pra valer, sendo a campanha de menor tempo da história, devido à péssima reforma eleitoral de Eduardo Cunha, certamente haverá grande movimentação nas pesquisas. Os candidatos que tiverem mais tempo ou, ao menos, tempo considerável terá mais chance de se movimentar melhor nas pesquisas.

Bolsonaro e Marina Silva são personagens importantes desse mesmo contexto. Enquanto figuram em posições importantes nas pesquisas, ambos terão tempo exíguo de propaganda. Para se ter uma ideia, Marina Silva contará com tempo próximo de 15 segundos e Bolsonaro, talvez menos. Os dois, mal terão tempo de dizer o próprio nome, em propaganda eleitoral.


Marina Silva, sumida da mídia e de qualquer mídia, não conta com nenhuma coligação, aliança ou negociação de aproximação partidária. Já Bolsonaro, também não fechou alianças e acaba de perder o seu possível vice, Magno Malta, que vem dando declarações contrárias ao candidato nazista.

Tudo indica que as posições devem se movimentar nas pesquisas e os dois melhores colocados, quando Lula não está na pesquisa, serão prejudicados ou pela inércia, ou pelo radicalismo.

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